Uma francesa foi denunciada nesta quinta-feira (30) pelo assassinato de cinco de seus bebês em um caso resolvido graças a uma amostra de DNA obtida anos mais tarde dos feitos, após uma briga entre vizinhos.
Catorze anos depois de encontrarem quatro corpos de recém-nascidos abandonados em sacos de lixo em uma floresta no leste da França, Sylvie H., de 53 anos, confessou ter matado cinco de seus bebês, indicou o procurador de Mulhouse em uma coletiva de imprensa.
Catorze anos depois de encontrarem quatro corpos de recém-nascidos abandonados em sacos de lixo em uma floresta no leste da França, Sylvie H., de 53 anos, confessou ter matado cinco de seus bebês, indicou o procurador de Mulhouse em uma coletiva de imprensa.
Os investigadores acreditam que os homicídios tenham acontecido entre 1993-1995 e 2003-2005. O corpo de um quinto bebê foi encontrado na casa da suspeita.
A mãe, que tem outros três filhos de 18, 27 e 32 anos, contou que deu à luz sozinha em casa as cinco vezes, sem que o pai soubesse de nada.
Uma necropsia mostrou que ao menos dois dos bebês foram estrangulados com cordas.
Durante anos os investigadores buscaram a pessoa por trás da morte das crianças, mas sem nenhuma evidência de DNA que vinculasse os bebês a um dos pais.
O caso ficou em suspenso até setembro de 2016, quando Sylvie H., seu parceiro e seu filho mais velho se envolveram em uma briga com seus vizinhos.
A polícia que investigou a desavença pegou amostras de DNA da mãe e, para sua surpresa, percebeu que coincidiam com as amostras dos bebês coletadas em 2003.
Quando os agentes chegaram na terça-feira para prender a mulher em sua casa, no subúrbio de Mulhouse, ela “compreendeu imediatamente o motivo pelo qual tinham ido buscá-la” e confessou os assassinatos, disse o procurador Dominique Alzeari.
O pai dos bebês, que parecia “ignorar absolutamente” os assassinatos, estava “muito abalado”, acrescentou Alzeari. Os motivos dos homicídios permanecem sem esclarecimento.
Se for considerada culpada, a mãe poderá ser condenada à prisão perpétua.
* Terra
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