sexta-feira, 18 de junho de 2021

Moradores de Acari Protestam Após Morte de Criança Atropelada: 'Meu Filho Não Vai Voltar, Mas Clama Justiça'

 

Pais de Nathan Pablo Félix querem que suspeita do atropelamento, uma mulher de 30 anos, continue presa.

A população de Acari realizou um protesto na tarde de quarta-feira (16) para clamar por justiça pela morte do garoto Nathan Pablo Félix, de 10 anos, ocorrida no último domingo (13). Ele foi atropelado por um carro enquanto andava de bicicleta. A motorista suspeita do atropelamento, que estava alcoolizada, foi presa pela polícia.
Centenas de pessoas participaram da manifestação que teve início na Igreja Matriz de Acari e seguiu pela RN-427 até a escola onde o garoto estudava. Faixas e cartazes pediam justiça e lamentavam a morte de Nathan. Motos também acompanharam o protesto.
"O que estou sentindo agora é muita dor. Qualquer mãe que esteve no meu lugar sente também e sabe o que estou passando. O que quero agora é justiça. Quero que ela (a motorista) seja julgada. Não quero que ela saia da cadeia. Se ela sair, ela vai embora para o estado dela e vai ficar mais difícil", disse Vitória Costa, mãe de Nathan, em vídeo exibido pela Inter TV Cabugi, nesta quinta-feira (17).
O pai de Nathan, Marcos Costa, espera que "a justiça seja feita". "A justiça no nosso país é meio 'desmantelada', mas eu queria que, pelo menos dessa vez, houvesse justiça, para que outros pais não passem o que estou passando agora", declarou.
"Eu sei que meu filho não vai voltar, mas ele clama por justiça. Eu senti no rosto dele que ele clama", completou Vitória.

Relembre o caso
Nathan havia se sentado em uma calçada para ajeitar a corrente da bicicleta, quando o carro sobrou em uma curva e o atingiu. De acordo com a PM, a motorista de 30 anos fugiu do local do acidente sem prestar socorro à vítima, mas foi reconhecida por testemunhas. Ela foi localizada e detida momentos após o atropelamento e testes do bafômetro apontaram que ela estava alcoolizada.
A decisão judicial que homologou a prisão flagrante e converteu em prisão preventiva afirma que, "com efeito, os indícios de autoria e a materialidade encontram-se devidamente configurados, principalmente através dos depoimentos das testemunhas e do exame de alcoolemia".


Fonte: G1

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