quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013



calamidade TN
Apesar das chuvas que caem nos últimos dias – renovando as esperanças do homem do campo – e da previsão meteorológica para o Rio Grande do Norte ser definida somente amanhã, a Coordenadoria  Estadual da Defesa Civil (Cedec) já estuda a possibilidade de um novo decreto de estado de emergência devido a seca – inclusive com a inserção de outros municípios. O planejamento tem como base o prognóstico inicial divulgado pela Emparn de chuvas abaixo da média para este ano. No Rio Grande do Norte, 142 municípios estão em estado de emergência, três deles de forma independente.
O novo decreto depende, entre outros pareceres técnicos, da previsão de chuvas para o trimestre março, abril e maio de 2013 que será consolidado hoje e amanhã, 21 e 22, durante a IV Reunião de Análise Climática para a Região Nordeste do Brasil, que acontece na sede da Emparn, na base física do Jiqui, em Nova Parnamirim.  Meteorologistas do Nordeste farão a análise das condições oceânico-atmosféricas para definir o quadro.
Um representante do Departamento Nacional de Defesa Civil, vinculado ao Ministério da Integração está no Estado onde inicia, nessa sexta-feira, uma visita aos municípios afetados para verificar como as ações estão sendo desenvolvidas e a necessidade de permanência dos municípios na situação de calamidade. Ele ainda irá às cidades de Brejinho, Ceará Mirim e Rio do Fogo, no Agreste e Litoral potiguar.
O representante irá analisar um conjunto de fatores, instruir as Comdecs, ver a situação de abastecimento, ver a necessidade de incluir outras cidades. O relatório será remetido ao Ministério da Integração. Independente do resultado das análises das condições meteorológicas, o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) Gilberto Jales garantiu a continuidade das ações.  Se perdurar a estiagem, diz ele, os esforços serão em agilizar as obras estruturantes do PAC da Seca, como a construção das barragens de Umari, Campo Grande e Apodi. A Semarh já iniciou o processo de licenciamento das obras.
“O principal foco é garantir o abastecimento e, à curto prazo, são a recuperação e a instalação de poços tubulares para atender as comunidades e o rebanho”, afirma Jales. Hoje, doze cidades dependem exclusivamente da água trazida pelos carros-pipa. A  maioria está na região do Alto Oeste. São elas: Luís Gomes, Riacho de Santana, Água Nova, Pilões, João Dias, Antônio Martins, Olho D’água dos Borges, Serrinha dos Pintos, Doutor Severiano, Equador, Carnaúba dos Dantas e São José do Seridó.
* Tribuna do Norte/Márcio Melo

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