O Brasil possui 53,4 milhões de trabalhadores formais, distribuídos por 5,2 milhões de empresas e outras organizações pelo País. Desse total de brasileiros, 46,2 milhões (86,6%) são assalariados e os 7,1 milhões restantes (13,4%) estão na condição de sócio ou proprietários das companhias.
Os dados se referem a 2012 e fazem parte do Cempre (Cadastro Central de Empresas), divulgado nesta quarta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os dados revelam ainda o péssimo nível de escolaridade do trabalhador brasileiro, o que acaba se convertendo em baixa remuneração. Do total de 46,2 milhões de pessoal assalariado, 38 milhões (82,3%) não possuem diploma de nível superior, enquanto 8,2 milhões (17,7%) já conseguiram o título.
A remuneração torna o abismo mais evidente: enquanto a renda média mensal do trabalhador assalariado sem nível superior é de R$ 1.398,74, os graduados recebem, em média, R$ 4.405,55.
Outro dado do estudo do IBGE mostra essa discrepância por outro ponto de vista, trata-se da divisão da renda total dos assalariados, calculada em R$ 1,183 trilhão. Desse montante, 58,9% estão nas mãos dos 38 milhões de assalariados sem nível superior, enquanto que 41,1% é dividido pelos 8,2 milhões de trabalhadores com diploma.
Quando são analisados os dados sobre gêneros, as mulheres ficam em desvantagem, como mostram todos os estudos semelhantes. Enquanto o salário médio delas é de R$ 1.697,30, o dos homens é de R$ 2.126,67.
O Cempre reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organizações (administração pública, entidades sem fins lucrativos, pessoas físicas e instituições extraterritoriais), inscritas no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), da Secretaria da Receita Federal.
Fonte: Folha do Sertão com R7
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