O serviço é oferecido à população carente de forma gratuita por meio de um convênio com a Secretaria de Estado de Trabalho, da Habitação e de Assistência Social (Sethas). Ao G1, a assessoria da Sethas reconheceu o problema e afirmou que a secretaria está trabalhando para solucioná-lo o mais rápido possível, mas preferiu não dar um prazo para a regularização dos pagamentos.
A assessoria do DNA Center informou que o pagamento não é realizado desde janeiro deste ano e que a dívida está em torno de R$ 100 mil. Em 2014, foram realizados 285 exames de DNA gratuitos e existem ainda 350 famílias agendadas.
Como é feito o exame para reconhecimento de paternidade
O teste de paternidade baseia-se na análise do DNA (ácido desoxirribonucleico), substância presente em todas as células do corpo e que é responsável pela transmissão das características hereditárias dos genitores para seus descendentes. Com exceção de gêmeos idênticos, cada pessoa tem um padrão único de DNA, a exemplo de sua impressão digital.
O bioquímico Roberto Chaves explica que o exame de DNA identifica e compara várias regiões do DNA do filho, da mãe e a do pai. Durante o teste, são analisados os padrões de DNA que uma pessoa herdou da mãe e a outra metade do pai. Os padrões do filho (a) são, primeiramente, comparados com os da genitora. “Os que não correspondem aos padrões maternos são, portanto, obrigatoriamente provenientes do lado paterno. Se o homem testado não possuir esses padrões em seu DNA, ele certamente não é o pai biológico”, explica o especialista.
Para realizar testes de reconhecimento de paternidade, basta procurar uma das unidades do DNA Center e consultar as condições oferecidas pelo laboratório.
Fonte: G1-RN
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