quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Seis pessoas da mesma família são achadas mortas e pai é o principal suspeito do crime


O suspeito de matar a própria família e depois cometer suicídio (26) em Cordilheira Alta, no Oeste de Santa Catarina, era tranquilo, segundo o prefeito da cidade, Alceu Mazzioni. "Sempre foi um funcionário tranquilo e responsável", afirmou o administrador municipal que decretou luto oficial de três dias e suspendeu as aulas na cidade.


Alcir Pederssetti, de 42 anos, é o principal suspeito de ter matado a esposa, filha, sogro, sogra e cunhada. Segundo a Polícia Militar, ele se suicidou após ter disparado contra os familiares. Os seis corpos foram encontrados por volta das 7h30 desta quinta (26) pela empregada doméstica da família.

*foto: Lana, de 16 anos, é uma das vítimas

O suspeito era funcionário público e trabalhava há 10 anos na Secretaria de Agricultura de Cordilheira Alta. "Sempre tranquilo, sempre desempenhava suas funções. Inclusive ontem [quarta-feira] ele ficou a tarde toda lá na prefeitura", afirma o Prefeito Mazzioni. De acordo com a polícia, Alcir não possuía antecedentes criminais.

Corpos em casa

Segundo a polícia, a esposa de Alcir, Monica Pederssetti, de 33 anos, teria sido a primeira vítima. Lana Pederssetti, de 16 anos, filha do casal, foi encontrada morta na sala, ao lado do corpo do pai.

Os corpos dos pais de Monica, Antonio Moresco e Luiza Moresco, de 68 e 65 anos, respectivamente, estavam em um quarto e o corpo da irmã de Monica, Lucimar Moresco, de 36 anos, estava em outro quarto.

Comoção

A família era conhecida na cidade de 4,1 mil habitantes. Moradores estão abalados com as mortes, especialmente as cerca de 200 famílias, a maior parte de agricultores, moradores do distrito de Fernando Machado, onde ocorreu o crime.

Alguns vizinhos comentaram que ouviram os tiros por volta das 4h30. No entanto, eles disseram que era comum Alcir atirar quando achava que havia alguém suspeito no terreno, então não deram importância.

Conforme a Polícia Militar, foram nove disparos. Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre o velório da família. 

* Folha do Sertão com g1

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