* Portal Correio - Três homens, de 26,30 e 38 anos foram presos em Campina Grande, no Agreste do estado, nessa terça-feira (31), suspeitos de uma série de assaltos do tipo ‘saidinha de banco’. De acordo com o delegado do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil,
Allan Murilo Terruel, um dos presos confessou que perdeu a conta de quantos crimes de saidinha já teria praticado. Um dos alvos do grupo teria sido o major Pablo Cunha, em julho de 2015. Veja vídeo abaixo
O delegado explicou que foram dois meses de investigações para prender o trio. Eles foram presos quando se preparavam para roubar R$ 3 mil em Campina Grande. Levantamentos do GOE apontaram que o período de ação do grupo também acontecia no início e no fim de mês quando são efetuados os pagamentos previdenciários e os salários de servidores de órgãos públicos, com ataques a caixas eletrônicos na Paraíba.
“Eles são responsáveis por uma série de crimes de roubo contra clientes de agências bancárias no momento que estão sacando dinheiro ou estão caminhando para agências. Não tinha tempo, época ou período. Um deles confirmou que já fez tantas saidinhas de banco que perdeu a conta. A atuação deles acontece tanto em João Pessoa quanto em Campina Grande. Só nós últimos dias, contabilizamos quatro vítimas do trio. Não descartamos a associação criminosa e a participação deles em explosões a banco”, confirmou o delegado.
Segundo a Polícia Civil, o homem de 30 anos seria a pessoa que ficava dentro da agência observando a movimentação bancária dos clientes. O jovem de 26 anos é a pessoa responsável de praticar o assalto e o integrante da quadrilha de 38 anos, que é chefe do grupo.
O major Pablo Cunha, que teria sido alvo dos criminosos e foi baleado durante a saidinha de banco, compareceu à sede do GOE, em João Pessoa, e reconheceu os suspeitos. “Eu tenho na memória de que um deles ficou me observando dentro do banco e saiu falando ao celular conversando com o suposto comparsa. Os outros, apesar de existirem uma ferida na perna deles compatível com o disparo que eu efetuei, não estou achando compatível com os suspeitos que entrei em luta corporal. Como cidadão, estou me sentindo justiçado”, comentou.
Terruel informou que além de roubo, os suspeitos deverão ser indiciados pelo crime de associação criminosa. Outras pessoas que tenham sido vítimas de saidinha de banco nos últimos meses, podem comparecer à delegacia e prestar depoimento ou ligar para o 197. A identidade será mantida em sigilo.
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