* R7 - Uma estudante universitária de 21 anos relatou que foi assediada sexualmente na tarde de quarta-feira (23), enquanto assistia a um filme no cinema do Shopping Boa Vista, região central de Recife, em Pernambuco.
A jovem afirma que chegou ao shopping por volta das 14h30, comprou ingresso para a sessão das 15h do filme “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, e entrou para a sala de exibição. Como estava sozinha, escolheu um lugar mais reservado para acompanhar o filme.
De acordo com a estudante, cerca de 20 minutos depois do início do filme, um homem entrou na sala procurando por lugar.
— Dava para ver que estava mal-intencionado. Chegou bem depois do início do filme e ficou caçando lugar e, então, sentou do meu lado.
Desde quando o homem de 53 anos sentou, a jovem ficou incomodada, pois ele estava encostando o braço e a perna em seu corpo.
— Imaginei que se tratava de um homem espaçoso e me afastava. Mas ele continuava insistindo em roçar o braço, perna e afins.
Aos poucos, a jovem foi percebendo que estava sendo vítima de assédio. Segundo a estudante, o homem colocou uma pasta em cima dos braços, e começou a fazer movimentos repetidos na altura do órgão genital. Nesse momento, a jovem afirma ter tido a pior sensação de sua vida.
— O chão sumiu, o coração acelerou, a mão tremeu, a voz sumiu.
Não bastasse se masturbar ao lado da jovem, o homem colocou a mão por baixo da saia da estudante, conforme ela relata. Desesperada, enquanto as outras pessoas assistiam ao filme, a jovem começou a gritar.
Na sala lotada, a estudante lembra que todos “riam, filmavam e protegiam o homem dos berros e tapas, mandando eu me calmar”. Exceto um rapaz, que segurou o homem, o impedindo de sair sem ser percebido da sala.
Todos recusaram testemunhar sobre o que aconteceu à polícia. Segundo a estudante, depois do assédio, o homem começou a dizer que ela estava mentindo.
— Ele me xingava de louca, disse que eu tinha problemas mentais, que deveria me tratar. Mas não, eu não sou louca.
Seguranças e funcionários do Shopping Boa Vista chegaram e encaminharam a jovem e o homem para uma sala reservada. De acordo com relato da jovem, a tentativa dos funcionários era de abafar o caso e acabar com o tumulto.
— A única coisa que me disseram foi ‘isso não pode dentro do shopping’.
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