As investigações apontam que os suspeitos utilizavam uma casa lotérica em Lucrécia para movimentar valores provenientes de contratos irregulares firmados por gestões municipais. O dinheiro era transferido e distribuído de forma ilícita por meio de uma construtora de fachada, registrada em nome de um motorista da Prefeitura de Lucrécia, também alvo da operação.
Entre 2020 e 2025, a empresa teria movimentado mais de R$ 38 milhões, conforme dados obtidos pela Polícia Federal. Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Mossoró e Lucrécia.
Os investigados poderão responder por peculato (art. 312 do Código Penal) e lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/98), crimes que, juntos, podem resultar em penas superiores a 22 anos de prisão.
O nome da operação, “Quina Potiguar”, faz alusão à utilização da lotérica como instrumento de disfarce para ocultar a origem ilícita dos valores desviados dos cofres públicos.
* Focoelho
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