terça-feira, 23 de abril de 2013

Quase uma tonelada de carne para a merenda estraga em depósito em Campinas (SP)


Quase uma tonelada de carne seca que estava armazenada na Ceasa (Centrais de Abastecimento de Campinas S.A.), que seria destinada à merenda escolar, em Campinas (94 km de São Paulo), perdeu o prazo de validade e teve de ser descartada, nesta segunda-feira (22). A prefeitura informou que o produto vencido não foi distribuído nas unidades de ensino e que será reposto sem dano aos cofres públicos. 

A informação sobre o produto vencido foi divulgada por meio de redes sociais, na manhã de domingo (21). Os 941 quilos de charque venceram no dia 1º de março e foram removidos pela Inova Foods Distribuidora de Alimentos. A carne foi levada para a sede da firma, em Jundiaí (58 km de São Paulo), e seguiu para o setor de descarte. O valor total da carne seca removida foi de R$ 18,7 mil --R$ 19,89 o quilo.

A Ceasa informou que a mercadoria seria destinada para a merenda de 556 unidades de ensino, entre elas escolas estaduais e municipais, entidades assistenciais e salas da EJA (Educação de Jovens e Adultos). Segundo a autarquia, são servidas, em média, 230 mil refeições por dia e o charque compõe um dos 16 cardápios disponíveis.

Em nota, a Ceasa negou que o produto vencido tenha sido distribuído na merenda escolar. "O referido produto foi adquirido ano passado e, pelo fato de não haver sido utilizado, será descartado por meio de coleta da empresa fornecedora", comunicou.

A autarquia garantiu ainda que não haverá ônus ao poder público, pois, de acordo com o órgão, a troca da mercadoria foi solicitada antes da data de vencimento.

O representante do Departamento Comercial da Inova Foods, Enio Soldeira, negou que a administração municipal tenha feito qualquer pedido referente à retirada do alimento vencido e à troca por um produto dentro do prazo de validade. "Não fomos chamados para realizar a troca", disse.

Ele afirmou que a mercadoria foi fornecida entre outubro e novembro de 2012 e que, a partir de então, o produto passou a ser responsabilidade da prefeitura. "A gente não tem culpa que o produto não foi utilizado", disse, ressaltando que a situação precisará ser discutida com a prefeitura.

*Márcio Melo via Uol

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