sexta-feira, 31 de maio de 2013

Animado e descontraído, Oscar garante: 'Estou curado'

Depois da notícia devastadora de que um dos maiores jogadores de basquete da história do Brasil estava lutando contra um câncer no cérebro, o próprio veio à público esclarecer a situação. Em bom humor, irreverente, e com um boné na cabeça para esconder as cicatrizes, Oscar Schmidt declarou, em sua casa, para a imprensa e o país todo ouvir: está curado do tumor.
Logo que deu as caras na parte de fora da sua residência, Oscar deu mostras de que estava bem. "Olha eu aqui, p...impressionante como notícia ruim rende, heim?", brincou o ex-jogador de basquete.

"Estou curado, curadíssimo. Já voltei a trabalhar, fiz palestra na terça-feira. Não vejo nada de diferente como eu estava antes", explicou Oscar, de 55 anos.
Perguntado sobre o motivo de convocar a imprensa para um esclarecimento, Oscar foi direto. "Porque começaram a encher o saco, enchendo muito o saco. Falei 'É melhor eu falar para todo mundo de uma vez, responder as dúvidas para as pessoas pararem de me ligar'".
O "Mão Santa" passou por uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno no cérebro "menor do que o primeiro, em 2011", como o mesmo descreveu, no último dia 30 de abril. O ex-jogador está fazendo quimioterapia e rádioterapia há cerca de 10 dias para o tratamento.
"Da outra vez eu peguei um (tumor) enorme. O que tiver que ser, será. Eu queria agradecer a todos que me mandaram mensagem de apoio, nunca soube que era tão querido. Agora estou descobrindo da forma ruim", brincou Oscar.
Mesmo com uma carreira tão vitoriosa e cheia de glórias, o ex-atleta já garantiu que essa vitória é a maior de sua vida e que quer se tornar exemplo para as pessoas que sofrem ou sofreram do mesmo mal.
"Lógico, muita gente fala que vai vencer e não vence. Mas eu vou, tem que vencer. Esse tumor pegou o cara errado mesmo. Se eu morrer é porque me pegaram desprevenido. Essa vai ser talvez a maior vitória da minha vida".
Oscar Schmidt garantiu que não se sente diferente e nem pensa no prognóstico da doença. Na sua opinião, talvez a única mudança seja no valor que irá cobrar por suas palestras de agora em diante. "É uma palestra de alguém que está lutando para não morrer, né?”, brincou

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