domingo, 27 de julho de 2014

Vasco joga mal, fica no zero com a Ponte Preta e mantém 'empatite'

Ponte Preta pega o Vasco na série B; siga

A vida do Vasco segue difícil na Série B. No segundo de uma série de três confrontos consecutivos com a Ponte Preta - os outros dois são válidos pela Copa do Brasil -, o time carioca não jogou bem e ficou no 0 a 0 no Moisés Lucarelli, em Campinas. Foi o 17º empate do Cruzmaltino no ano, a maior marca entre os 12 clubes considerados grandes no Brasil. Na Série B, foi a 7ª igualdade em 12 jogos, colocando o time na "liderança" do quesito, ao lado do Santa Cruz, que foi a campo 11 vezes.

A exemplo do jogo da última quarta-feira, quando venceu por 2 a 0, o Vasco até tocou a bola e apresentou domínio territorial no primeiro tempo. A dificuldade ficou por conta da criação de jogadas, com um "solitário" Douglas bem marcado no sistema defensivo armado pelo técnico interino Parraga. A Ponte cresceu na segunda etapa e terminou o jogo pressionando, fazendo o empate parecer um belo resultado para a equipe carioca.
O Vasco segue na zona intermediária da tabela da Série B, em 10º, com 19 pontos. A boa notícia ficou por conta das derrotas de Luverdense e América-MG, que deixaram o Cruzmaltino a quatro pontos do G-4, com um jogo a menos que a maioria dos concorrentes. O próximo compromisso pela competição é a partida contra o Paraná, às 16h20 (de Brasília) do próximo sábado, em São Januário.
No mesmo horário, a Ponte visita o Sampaio Corrêa no Maranhão. A equipe campineira aparece logo atrás do Vasco na tabela de classificação da Série B, em 11º, com 18 pontos.
Antes destas partidas, os dois Alvinegros se enfrentam pela terceira vez seguida nesta quarta-feira, em São Januário, desta vez pela Copa do Brasil. O Vasco pode até perder por um gol de diferença para avançar às oitavas de final. A Ponte precisa triunfar por três ou mais gols, ou devolver o 2 a 0 e tentar a sorte na disputa de pênaltis.

O jogo

O Vasco foi a campo com a mesma escalação do confronto de quarta-feira; a Ponte, com três alterações. Mas uma coisa não mudou: os meios de campo com três volantes de cada lado, e os "solitários" Douglas, no Cruzmaltino, e Adrianinho, na Ponte, tentando, com muita dificuldade, criar as jogadas de ataque de parte a parte.
O resultado foi mais um jogo de poucas emoções. O Vasco, como fizera na quarta-feira, impôs-se territorialmente e controlou a posse de bola. Mas a penetração na zaga da Ponte era dificílima. A solução foi experimentar de longe: após chute de Fabrício, a bola triscou a parte de cima do travessão, arrancando um modesto "uh" dos torcedores vascaínos presentes às arquibancadas do Moisés Lucarelli.
A Ponte tentava encaixar os contra-ataques, mas não conseguia sequer chegar perto do gol de Martín Silva. O Vasco, lento, tentava também pelas laterais, e Aranda quase marcou de cabeça após cruzamento da direita de Carlos César, aos 17 minutos.
O primeiro lance de perigo dos donos da casa veio, presumivelmente, quando Adrianinho conseguiu pegar a bola livre da dura marcação de Guiñazú. O camisa 10 da Ponte descolou bom passe para Rafael Costa, que bateu cruzado. Martín Silva pegou firme. O lance pareceu empolgar minimamente os paulistas, que conseguiram outra boa chegada após toque de calcanhar para Elton. Desta vez, o arremate passou muito perto da trave, aos 27.
Ficou praticamente por isso no primeiro tempo. Douglas até tentou de falta, e Kléber chutou de fora da área. Mas a bola, nos dois casos, saiu pela linha de fundo. Sem emoção, o que ocorreu para mexer com a torcida foi uma decisão duvidosa da arbitragem, que parou o jogo para atendimento a Adrianinho justo quando a Ponte conseguia recuperar a bola em excelente posição, após saída muito ruim de Martín Silva. A torcida protestou.
A Ponte voltou para o segundo tempo com Cafu no lugar de Edno; o Vasco, com os mesmos 11 jogadores. Mas o jogo seguia igual: toques lentos e pouco objetivos do Vasco diante da boa marcação e tentativas equivocadas de contra-ataque da Ponte. Mais uma vez, a emoção pouco dava as caras.
Os técnicos sentiram a necessidade de fazer mais alterações. No Vasco, Adilson Batista promoveu as entradas de Carlos César e Edmilson nos lugares de André Rocha e Thalles, respectivamente. Na Ponte, Parraga pôs Alexandro, que fora titular na quarta-feira, na vaga de Rafael Costa.
Quase deu certo e, enfim, a primeira boa chance do segundo tempo apareceu, aos 26 minutos. Juninho cruzou da direita e Alexandro cabeceou com muito perigo. O Vasco respondeu, é claro, com Douglas, que encontrou Fabrício com liberdade na entrada da área. Roberto encaixou bem.
O jogo esquentou. Tiago Alves tentou de cabeça, mas Martín Silva pegou. Douglas Silva criou a melhor chance vascaína no jogo em cabeçada após cruzamento de Douglas, mas Roberto operou bela defesa.
A Ponte era melhor, e começava a pressionar o Vasco. Martín Silva voltou a trabalhar após cruzamento de Adrianinho, e após belo chute de Alef. No final, Elton ainda acertou o travessão e deixou um gosto amargo para a torcida da equipe paulista, que chegou muito perto de vencer no final. O Vasco, apesar de algumas chances criadas, caíra muito em relação ao primeiro tempo, quando, ainda que lento, dominara as ações.
Ficou nisso: empate em 0 a 0, que deixa os dois Alvinegros na metade da tabela da Série B e muda o foco para o confronto decisivo pela Copa do Brasil, na quarta-feira, em São Januário.

FICHA TÉCNICA:

PONTE PRETA 0 X 0 VASCO

Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 26 de julho de 2014 (Sábado)
Horário: 16h20 (de Brasília)
Renda: R$ 57.882,00
Público: 3.622 pagantes
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Alexandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Adson Márcio Lopes Leal (BA)
Cartões amarelos: Luan e Rafael Costa (Ponte Preta); Thalles e Guiñazú (Vasco)

PONTE PRETA: Roberto; Juninho, Tiago Alves, Gilvan e Bryan; Élton, Adilson Goiano, Alef e Adrianinho; Edno (Cafu) e Rafael Costa (Alexandro).
Técnico: Parraga.

VASCO: Martín Silva; Carlos César (André Rocha), Luan, Douglas Silva e Diego Renan; Guiñazú, Fabrício, Aranda e Douglas (Rafael Silva); Thalles (Edmilson) e Kléber Gladiador.
Técnico: Adilson Batista.

Fonte: MSN

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.