sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Após roubo de caminhões, polícia encontra carga de R$ 900 mil em galpão na Grande Natal, no RN

Carga roubada foi encontrada em galpão
em Parnamirim, na Grande Natal,
horas após o roubo
 (Foto: Divulgação/Polícia Civil)


Uma operação envolvendo polícias e uma empresa seguradoras de transportes encontrou dois caminhões e uma carga avaliada em R$ 900 mil que tinham sido roubados na manhã desta quinta-feira (23) na BR-101, próximo à divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba. Os produtos foram achados durante a noite em um galpão em Parnamirim, na Grande Natal.
A ação envolveu equipes da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar. De acordo com o delegado Licurgo Nunes, da Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV), pelo ou menos seis indivíduos, que estavam em três carros, interceptaram os dois caminhões carregados de produtos de higiene, que chegavam em comboio ao estado. De acordo com o delegado, os motoristas ficaram sob poder dos criminosos por vários minutos.

Depois que a polícia foi acionada, um dos veículos foi encontrado abandonado próximo a um posto de gasolina de Parnamirim, na Grande Natal. O delegado acredita que os assaltantes enfrentaram algum problema mecânico e preferiram deixá-lo lá. O segundo caminhão foi encontrado à noite, em um esconderijo no bairro Cajupiranga, também em Parnamirim.

Três homens chegavam ao galpão onde a carga estava, quando a polícia encontrou o local. Eles foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos sobre a eventual participação na subtração dos bens. Embora haja suspeitas, o delegado afirmou que não havia "materialidade" que ensejasse a prisão deles. A polícia também tenta identificar quem é o dono do local.

“A carga foi devolvida à empresa transportadora e as investigações continuarão para que sejam identificados outros participantes do esquema, que pode envolver comerciantes desonestos que compram a mercadoria de origem ilícita, repassando-a aos seus consumidores, geralmente a preços mais baixos que o próprio custo de produção”, declarou Licurgo.


* G1 RN

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