Demóstenes Torres reassume cargo no
Ministério Público de Goiás
Senador cassado por quebra de decoro era procurador licenciado do órgão.
Ele protocolou o comunicado de exercício na tarde desta quinta-feira (12).
Um
dia após ter o mandato de senador cassado em Brasília, Demóstenes Torres(sem partido,
ex-Democratas) retornou ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) nesta
quinta-feira (12). O ex-senador é procurador de Justiça no estado e havia se
licenciado para atuar no Congresso Nacional.
Segundo a assessoria de imprensa do MP-GO, ele
esteve no órgão nesta tarde, onde protocolou um comunicado de exercício,
procedimento necessário para retomar as atividades. Ele reassumiu a 27ª
Procuradoria de Justiça, da qual é titular. No entanto, não permaneceu muito
tempo no prédio, localizado no Setor Jardim Goiás, em Goiânia.
De acordo com o
portal da transparência do MP, os ocupantes do cargo de procurador recebem um
subsídio de R$ 24.117,62 mil, mais benefícios.Demóstenes
ficou afastado das funções no MPE por 13 anos. Nesse período, foi secretário
estadual de Segurança Pública e eleito senador por duas vezes. Com a cassação,
ele teve seus direitos políticos suspensos por oito anos, a contar do fim do
mandato parlamentar, que se encerraria em 2019,
ficando inelegível até 2027.
Processo disciplinar
O
ex-senador deverá agora dar explicações à Corregedoria-Geral do MP estadual. Em
nota divulgada na quarta-feira (11) após a votação no Senado, a corregedoria
informou que aguardava o retorno do membro do Ministério Público às suas
funções para "adotar as providências pertinentes para instauração de
procedimento disciplinar para apuração de eventual falta funcional".
A resolução que determina a
cassação do mandato do parlamentar foi publicada no Diário do Senado nesta
quinta. Auxiliares do ex-senador começaram a esvaziar o gabinete que ocupava
logo pela manhã.
Demóstenes foi cassado por 56
votos a 19, acusado de quebra de decoro parlamentar por defender os interesses
do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, no Congresso. Cachoeira foi
preso durante a Operação Monte Carlo, em Fevereiro deste ano, apontado como
chefe de uma quadrilha de exploração de jogos ilegais no estado.
Confira
a íntegra da nota da corregedoria geral do MP-GO:
"Em face da decisão do Senado Federal que, na
data de hoje, 11 de julho de 2012, cassou o mandato do ex-senador Demóstenes
Torres, membro licenciado do Ministério Público do Estado de Goiás, e diante
dos questionamentos da imprensa goiana e nacional acerca dos reflexos dessa
decisão no âmbito funcional e disciplinar, a Corregedoria Geral informa que,
por ora, aguarda a publicação da decisão do plenário daquela Casa Legislativa
para, então, concretizado o retorno do membro do Ministério Público às suas
funções, adotar, de ofício, as providências pertinentes para instauração de
procedimento disciplinar para apuração de eventual falta funcional."
Um
dia após ter o mandato de senador cassado em Brasília, Demóstenes Torres(sem partido,
ex-Democratas) retornou ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) nesta
quinta-feira (12). O ex-senador é procurador de Justiça no estado e havia se
licenciado para atuar no Congresso Nacional.
Segundo a assessoria de imprensa do MP-GO, ele esteve no órgão nesta tarde, onde protocolou um comunicado de exercício, procedimento necessário para retomar as atividades. Ele reassumiu a 27ª Procuradoria de Justiça, da qual é titular. No entanto, não permaneceu muito tempo no prédio, localizado no Setor Jardim Goiás, em Goiânia.
De acordo com o portal da transparência do MP, os ocupantes do cargo de procurador recebem um subsídio de R$ 24.117,62 mil, mais benefícios.Demóstenes ficou afastado das funções no MPE por 13 anos. Nesse período, foi secretário estadual de Segurança Pública e eleito senador por duas vezes. Com a cassação, ele teve seus direitos políticos suspensos por oito anos, a contar do fim do mandato parlamentar, que se encerraria em 2019, ficando inelegível até 2027.
Segundo a assessoria de imprensa do MP-GO, ele esteve no órgão nesta tarde, onde protocolou um comunicado de exercício, procedimento necessário para retomar as atividades. Ele reassumiu a 27ª Procuradoria de Justiça, da qual é titular. No entanto, não permaneceu muito tempo no prédio, localizado no Setor Jardim Goiás, em Goiânia.
De acordo com o portal da transparência do MP, os ocupantes do cargo de procurador recebem um subsídio de R$ 24.117,62 mil, mais benefícios.Demóstenes ficou afastado das funções no MPE por 13 anos. Nesse período, foi secretário estadual de Segurança Pública e eleito senador por duas vezes. Com a cassação, ele teve seus direitos políticos suspensos por oito anos, a contar do fim do mandato parlamentar, que se encerraria em 2019, ficando inelegível até 2027.
Processo disciplinar
O
ex-senador deverá agora dar explicações à Corregedoria-Geral do MP estadual. Em
nota divulgada na quarta-feira (11) após a votação no Senado, a corregedoria
informou que aguardava o retorno do membro do Ministério Público às suas
funções para "adotar as providências pertinentes para instauração de
procedimento disciplinar para apuração de eventual falta funcional".
A resolução que determina a
cassação do mandato do parlamentar foi publicada no Diário do Senado nesta
quinta. Auxiliares do ex-senador começaram a esvaziar o gabinete que ocupava
logo pela manhã.
Demóstenes foi cassado por 56
votos a 19, acusado de quebra de decoro parlamentar por defender os interesses
do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, no Congresso. Cachoeira foi
preso durante a Operação Monte Carlo, em Fevereiro deste ano, apontado como
chefe de uma quadrilha de exploração de jogos ilegais no estado.
Confira
a íntegra da nota da corregedoria geral do MP-GO:
"Em face da decisão do Senado Federal que, na
data de hoje, 11 de julho de 2012, cassou o mandato do ex-senador Demóstenes
Torres, membro licenciado do Ministério Público do Estado de Goiás, e diante
dos questionamentos da imprensa goiana e nacional acerca dos reflexos dessa
decisão no âmbito funcional e disciplinar, a Corregedoria Geral informa que,
por ora, aguarda a publicação da decisão do plenário daquela Casa Legislativa
para, então, concretizado o retorno do membro do Ministério Público às suas
funções, adotar, de ofício, as providências pertinentes para instauração de
procedimento disciplinar para apuração de eventual falta funcional."
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