quinta-feira, 5 de julho de 2012

Falta de professores prejudica alunos da rede estadual

Ao fim do segundo bimestre, faltam professores de Química, Biologia e Matemática na Escola Abel CoelhoAlcivan Costa

Fica meio complicado sem professor”, diz Luana Ferreira
Prestes a concluir o primeiro semestre letivo, alguns estudantes da rede estadual de ensino ainda são penalizados com a falta de professores, questão que viola o direito à educação, compromete o aprendizado e a preparação para ingresso em uma instituição de ensino superior.
Essa é a realidade dos alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Professor Abel Coelho. “Fica meio complicado sem professor. Semana de provas é na próxima semana e não vai ter nem de Matemática nem de Biologia”, diz a estudante Luana Ferreira de Souza, que cursa o 3º ano na referida escola. Segundo ela, a falta de professores dessas disciplinas já se estende por cerca de dois meses. A professora de Biologia teve que se ausentar devido a um problema de saúde, já o de Matemática deixou a disciplina para substituir o professor de Física.
Mayra Laís lembra que, para a turma, é ano de vestibular, o que dificulta ainda mais a situação. Tatiana Costa também reclama: “Estamos sem professor de Matemática e Biologia e, venhamos e convenhamos, mesmo as disciplinas que já têm não dá para ver o conteúdo todo. Aí chega no Enem, no vestibular e é uma negação. Aí quando chega o resultado é falta de interesse dos alunos”, desabafa.
Entre outras iniciativas, os estudantes já procuraram a direção da escola, que encaminhou a situação para a 12ª Diretoria Regional de Educação e Desportos (12ª DIRED), órgão que ficou de resolver a questão, mas até agora nada.
Paulo Igor, que também faz o 3º ano, comenta que até o momento não há previsão para que o problema seja solucionado. Ele lembra que os estudantes ficarão sem fazer duas provas.
A vice-diretora da escola, Adir Gomes, informa que, além das disciplinas descobertas no 3º ano, a instituição também está sem professor de Química. A situação já foi comunicada à Dired por várias vezes e até caminhada pelas ruas próximas à instituição, já foi realizada pela comunidade escolar com objetivo de chamar a atenção da sociedade. A Dired informou à escola que a questão está sendo resolvida, mas até o momento nada foi solucionado.
A chefe da 12ª Dired, Magali Delfino, informou que está em Natal, participando de um encontro que reúne os responsáveis por todas as Diretorias do Estado. Segundo ela, o assunto será discutido e só na próxima segunda-feira ela terá um posicionamento sobre o assunto.

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