Falta de professores prejudica alunos da rede estadual
Ao
fim do segundo bimestre, faltam professores de Química, Biologia e Matemática
na Escola Abel CoelhoAlcivan Costa
“Fica meio complicado
sem professor”, diz Luana Ferreira
Prestes a concluir o
primeiro semestre letivo, alguns estudantes da rede estadual de ensino ainda
são penalizados com a falta de professores, questão que viola o direito à
educação, compromete o aprendizado e a preparação para ingresso em uma
instituição de ensino superior.
Essa é a realidade dos
alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Professor Abel Coelho.
“Fica meio complicado sem professor. Semana de provas é na próxima semana e não
vai ter nem de Matemática nem de Biologia”, diz a estudante Luana Ferreira de Souza,
que cursa o 3º ano na referida escola. Segundo ela, a falta de professores
dessas disciplinas já se estende por cerca de dois meses. A professora de
Biologia teve que se ausentar devido a um problema de saúde, já o de Matemática
deixou a disciplina para substituir o professor de Física.
Mayra Laís lembra que,
para a turma, é ano de vestibular, o que dificulta ainda mais a situação.
Tatiana Costa também reclama: “Estamos sem professor de Matemática e Biologia
e, venhamos e convenhamos, mesmo as disciplinas que já têm não dá para ver o
conteúdo todo. Aí chega no Enem, no vestibular e é uma negação. Aí quando chega
o resultado é falta de interesse dos alunos”, desabafa.
Entre outras
iniciativas, os estudantes já procuraram a direção da escola, que encaminhou a
situação para a 12ª Diretoria Regional de Educação e Desportos (12ª DIRED),
órgão que ficou de resolver a questão, mas até agora nada.
Paulo Igor, que também
faz o 3º ano, comenta que até o momento não há previsão para que o problema
seja solucionado. Ele lembra que os estudantes ficarão sem fazer duas provas.
A vice-diretora da
escola, Adir Gomes, informa que, além das disciplinas descobertas no 3º ano, a
instituição também está sem professor de Química. A situação já foi comunicada
à Dired por várias vezes e até caminhada pelas ruas próximas à instituição, já
foi realizada pela comunidade escolar com objetivo de chamar a atenção da
sociedade. A Dired informou à escola que a questão está sendo resolvida, mas
até o momento nada foi solucionado.
A chefe da 12ª Dired,
Magali Delfino, informou que está em Natal, participando de um encontro que
reúne os responsáveis por todas as Diretorias do Estado. Segundo ela, o assunto
será discutido e só na próxima segunda-feira ela terá um posicionamento sobre o
assunto.
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