quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Caminhão com placas de 2 estados afunda calçamento de praça em Natal

Incidente aconteceu na manhã desta quinta (24), no bairro de Candelária.
Motorista não soube explicar as placas diferentes; 'Hoje é meu aniversário'.

Caminhão afundou calçamento do Largo Interventor Ubaldo Bezerra (Foto: Rafael Barbosa/G1)

Caminhão tem placas de cidades e estados diferentes (Foto: Rafael Barbosa/G1)

Motorista afirma que tentou manobras sobre a praça depois de pegar uma rua errada (Foto: Rafael Barbosa/G1)

Motorista afirma que tentou manobras sobre a praça depois de pegar uma rua errada (Foto: Rafael Barbosa/G1)
Um caminhão baú, usado para o transporte de móveis, abriu um buraco no calçamento do Largo Interventor Ubaldo Bezerra, no bairro de Candelária, zona Sul de Natal. O condutor tentou manobrar por cima da calçada e o concreto cedeu sob os pneus dianteiros do veículo. O fato aconteceu na manhã desta quinta-feira (24). Detalhe: o caminhão tem placas de cidades e estados diferentes. Na dianteira: MIJ-2890, de Itajaí (SC). Na traseita: FCB-2388, de São Paulo (SP).
Floriano Dias, o motorista, é natural do estado do Espírito Santo. Ele não soube explicar as placas diferentes. "Sei lá. O caminhão é da empresa. Hoje é meu aniversário. Estou fazendo 60 anos", respondeu. 
Floriano disse que não imaginava que o peso do veículo fosse danificar o piso da praça. Ele disse que, como a rua não possui sinalização, acreditou que poderia seguir pela via para realizar o retorno. No entanto, acabou se deparando com a praça. "Como as ruas do largo são muito estreitas, não consegui manobrar e tentei retornar por cima da praça", explicou o motorista. De acordo com moradores da região, é comum os caminhoneiros realizarem as manobras sobre o passeio público da praça. No local, a equipe do G1 encontrou vários buracos que, segundo os moradores, também foram causados pelo peso dos caminhões.
O empresário Bruno Almeida, proprietário de um estabelecimento vizinho à praça, confirmou que a prática é comum na área. “Depois que os caminhoneiros fazem o estrago, dizem que vão solicitar às empresas responsáveis os reparos na calçada, mas isso nunca acontece”, reclamou Almeida.
Ele disse também que já acionou os órgãos públicos de trânsito por várias vezes, mas os chamados não foram atendidos. “Eles nunca atendem quando denunciamos os caminhões”, afirmou.

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