quarta-feira, 17 de abril de 2013

Com torcida de luto, Lusa só empata no Canindé e é eliminada da Copa BR


Torcedor do Naviraiense exibe faixa durante partida contra a Portuguesa

Revoltada com a goleada de 7 a 0 sofrida no final de semana, parte da torcida rubro-verde foi ao Canindé na noite desta terça-feira vestida de preto. Foi cercada por este clima que a equipe entrou em campo para enfrentar o Naviraiense-MS, no jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil. E os protestos, que eram leves antes do início da partida, tomaram conta do estádio após o empate de 1 a 1 que tirou a Portuguesa de forma surpreendente da competição nacional – o duelo de ida havia sido 0 a 0.

Foi a primeira vez na história que o Naviraiense - que ficou mais conhecido após perder de 10 a 0 do Santos na edição de 2010 da Copa do Brasil - avançou à segunda fase da Copa do Brasil. Agora, a equipe do Mato Grosso do Sul terá o Paysandu pela frente na segunda fase da competição.
Já a Portuguesa volta as atenções para a Série A-2 do Paulista. Vice-líder do grupo, a equipe rubro-verde tenta dar o troco no Comercial em duelo que acontece domingo, no Canindé. “É hora de ficar quieto. Mistura de decepção, com tristeza. Mas somos homens, a gente sabe o que fez. Agora temos uma decisão no domingo”, lamentou o zagueiro Lima.
Comandada pelo Coronel Pimenta, efetivado no cargo até o final da Série A-2 do Paulista, a Portuguesa encontrou dificuldades para criar jogadas de perigo, desde o apito inicial. A situação, que já estava complicada, ficou ainda pior quando o camisa 10 Moisés precisou deixar o campo, machucado, logo aos 13min. Héverton entrou em seu lugar, mas pouco acrescentou.
Foram necessários 32 minutos para a Lusa chegar com perigo ao gol de Washington. Diogo, que reencontrava a torcida no Canindé após quase cinco anos, cruzou rasteiro da direita em direção à pequena área; a bola passou por todo mundo, e Arraya por pouco não conseguiu colocá-la para dentro. Pouco depois, Héverton tabelou com Diogo e bateu de fora, exigindo boa defesa de Washington.
Aos 36min, o gol até saiu, mas o juiz entendeu que Valdomiro se apoiou no zagueiro do Naviraiense antes de mandar de cabeça para as redes. O time visitante, por sua vez, não ficou totalmente recuado, e deu certo trabalho ao goleiro Glédson em algumas oportunidades. “Temos que caprichar mais, nosso time está afoito”, analisou o meio-campista Corrêa na saída do intervalo.
A equipe que terminou o primeiro tempo ouvindo gritos de ‘vergonha’ da torcida rubro-verde voltou à etapa final ainda pior, levando sufoco do Naviraiense, que ficou muito perto de abrir o placar aos 7min; o chute de Paulo Sérgio, de dentro da área, tirou tinta da trave do gol de Gledson, que apenas observou a finalização e ficou torcendo para a bola não balançar as redes.
O time do Mato Grosso do Sul começou a gostar do jogo, e aos 25min, encontrou o gol que abriu o placar no Canindé. Paulo Sérgio recebeu na esquerda, cortou o zagueiro Lima e bateu rasteiro, no canto direito de Gledson, que saltou para a bola, mas não conseguiu alcança-la. Cinco minutos depois, Arraya aproveitou rebote do goleiro e empatou o jogo, mas a reação rubro-verde parou por aí.

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