quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Oscar mostra máscara usada na radioterapia contra tumor: 'é um troféu'

Oscar Schmidt mostra máscara usada na radioterapia para o tratamento de seu câncer no cérebro

O ex-jogador de basquete Oscar Schmidt voltou ao centro das atenções nos últimos meses após uma nova batalha contra um tumor no cérebro. Ele comemorou passar com sucesso por sua segunda cirurgia para retirar um câncer, no último mês de abril, e o troféu que está guardado em sua casa é a máscara usada nas sessões de radioterapia.

Descalço e bem à vontade em seu sofá, Oscar foi entrevistado pelo comediante Rafinha Bastos em seu programa "8 Minutos". Entre histórias de seu passado que revisitou, ele acabou mostrando o artefato, que se parece com um capacete de hóquei.
Rafinha diz no vídeo que não falará de doença, e o ex-jogador interrompe: "Doença? Eu tenho uma máscara que eu usei na minha terapia. Eu não pareço o Hannibal com ela?" brincou. "Você bota a cabeça aqui dentro, prendem você na mesa, você não mexe nada, e começa a rádio."
Oscar contou então sobre as duas cirurgias pelas quais passou, a primeira em 2011 e a segunda em abril, e diz porque guarda o objeto: "Isso aqui é um troféu". O brasileiro terá de se manter atento à doença por toda a vida, para evitar que novos tumores apareçam e, caso apareçam, providenciar a retirada brevemente.
Entre as histórias de sua carreira, Oscar relembrou sua escolha em não jogar na NBA para se manter na seleção. "Eu deixei de jogar na NBA para jogar pelo Brasil. A Fiba (Federação Internacional de Basquete) é uma entidade amadora, e na época, se você jogasse um jogo na NBA, nunca mais jogaria na seleção do seu país. Me convidaram em 84, 85 e 86. Fui lá, provei que era capaz. Tenho os contratos guardados ali e tive a honra de recusar a NBA", disse ele, brincando: "Chupa, NBA! (risos)".
Oscar também falou sobre o apelido Mão Santa. Disse que se fosse convidado para entrar na quadra só para ficar parado e arremessando, aceitaria. "Não existe Mão Santa, existe treinamento. Sem treinamento, ninguém seria nada. Os grandes jogadores têm coragem, os pequenos jogadores têm preguiça", filosofou o lendário atleta, que fazia mil arremessos por dia para calibrar a pontaria.

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