As acusações de fraudes praticadas na versão brasileira da Black Friday, que começa oficialmente nesta sexta, são destaque no site da revista americana Forbes. De acordo com a publicação, enquanto, nos Estados Unidos, o evento é uma oportunidade para os varejistas incrementarem as vendas de Natal, aqui é uma chance de enganar as pessoas.
"A situação é bem diferente nos Estados Unidos, é claro, onde os consumidores estão mais do que conscientes de seus direitos - e podem e até mesmo tendem a abusar deles. O Brasil não tem uma sociedade contestadora. Se você é atropelado, você sorri e aguenta", ficou dito na matéria.
Como lembra a reportagem, o desafio do comércio brasileiro neste ano é apagar a imagem negativa que ficou no ano passado. A tarefa, no entanto, não parece ser tão simples.
Alguns internautas relataram na tarde de ontem casos de empresas que, às vésperas da Black Friday, já aumentam seus preços para depois anunciar promoções. Seria a repetição do "tudo pela metade do dobro" de 2012.
"Algumas lojas simplesmente aumentaram seus preços semanas antes da Black Friday para reduzi-los no dia do evento, a fim de dar aos consumidores uma sensação de que os preços caíram vertiginosamente", destaca a Forbes, lembrando evento anterior.
Planeje - Verifique os preços cobrados antes do dia marcado para o evento. Isso pode ser feito por meio dos sites das empresas que participarão da Black Friday e de outros fornecedores, inclusive na data da liquidação. Assim, evita-se o risco de cair na armadilha de promoções que não são tão vantajosas como o anunciado.
* Reprodução Márcio Melo
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