quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

75% dos voos da Gol na Copa terão passagens até R$ 299, diz aérea

Apesar de não aderir às tarifas-teto, a Gol anunciou nesta quarta-feira (22) que 75% das passagens para seus voos na época da Copa do Mundo custarão até R$ 299. Outros 23% serão vendidos por até R$ 899 e os 2% restantes estarão acima deste valor, sem teto máximo previsto.
A atual política de preços da empresa, de oferecer preços mais baixos quanto mais houver assentos vagos, será mantida, disse o presidente, Paulo Kakinoff, em teleconferência. A Gol já havia dito que não iria aderir à tarifa-teto, anunciada pela Azul e Avianca, o que foi reforçado nesta quarta.
“Reforçamos nosso compromisso de trabalhar em cima de bases de dados estatísticos e fugindo de factoides marqueteiros”, diz Kakinoff.
A empresa diz que está ofertando, a partir desta quarta, 4,5 milhões de assentos para o período do Mundial para as cidades-sede dos jogos. Os lugares, segundo a Gol, equivalem a 85% da capacidade total dos estádios durante a primeira fase.
Pedido à Anac
A empresa pediu 953 novos voos para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e, após aprovação do órgão, já disponibilizou cerca de 900. Entre os voos pedidos, 80 foram aceitos pela Anac exatamente como solicitados e 298 ainda terão de passar por ajustes.

Alguns destes 298, no entanto, já estão sendo vendidos e ainda assim podem ter ajustes de horário que ainda estão sendo negociados, avisa a Gol.
Por conta da possibilidade de novos voos serem abertos, a companhia aérea diz que preços mais baratos podem ser encontrados no futuro, caso a empresa entenda ser interessante oferecer mais assentos.
Pela política da Gol, a tendência é que quanto mais perto da data do voo, mais caras estejam as passagens na companhia. Essa lógica, no entanto, pode mudar caso novos voos sejam disponibilizados.
Para atender à maior demanda, a Gol diz que terá 1.100 funcionários a mais entre temporários e outros empregados que serão realocados de locais com fluxo menor ou da área administrativa. A expectativa, no entanto, é que a operação seja menos complexa que a do fim do ano, por exemplo, quando o aumento de voos é concentrado em um período de tempo mais curto e a maior demanda se estende por todo o país.
“Folgadamente, deveremos operar com 4, 5 aeronaves reservas neste período, que é um número duas, três vezes maior do que se tem em uma operação de final de ano”, diz Kakinoff.
* Reprodução Márcio Melo 

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