sábado, 25 de janeiro de 2014

Secretaria da Saúde confirma 10 casos de sarampo em Fortaleza

Arte Sarampo (Foto: Editoria de Arte / G1)

Ceará tem 10 casos confirmados de sarampo segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (24) pela Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. Ainda segundo o boletim, 10 pessoas são "fortemente suspeitas" de terem contraído a doença. No total, 70 casos foram notificados com suspeita de sarampo, a maior deles descartados. Todos os casos foram registrados em Fortaleza.
Dos casos confirmados, 60% são menores de um ano de idade (portanto, não vacinados) e todos do sexo masculino. Ainda não foi identificado vínculo entre os casos com viajantes, segundo a Secretaria da Saúde.
A Secretaria da Saúde do Ceará recebeu 20 notificações de sarampo nesta semana, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (17). De acordo com a secretaria, cinco das 20 notificação são casos "fortemente suspeitos" de sarampo.
No Ceará, a cobertura vacinal está acima da meta. Em 2013, a cobertura média dos 184 municípios foi de 102,66% em crianças com um ano de vida. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 95%.  A Secretaria de Saúde  faz um alerta aos profissionais que trabalham em hospitais, clínicas, laboratórios e também dos portos e aeroportos, já que a transmissão da doença é por via oral, por meio de secreções das vias respiratórias.
O gerente de Vigilância Epidemiológica da SMS, Antônio Lima, diz que o caso registrado em Fortaleza e em estados vizinhos preocupam e orienta o que fazer quando surgirem os primeiros sintomas. “Se o quadro ainda é acrescido de conjuntivite, tem febre, manchas na pele e conjuntivite, além de tosse e coriza, são sinais que indicam se tratar de um caso de sarampo. Além da vacina, é importante estar atento aos sintomas”, diz.

Prevenção
A principal forma de prevenção é a vacinação, por meio da tríplice viral disponível nos postos de saúde durante todo o ano. “Se a pessoa não sabe se tomou a vacina tríplice viral, se não sabe se teve sarampo na infância e não tem nenhum comprovante de vacina, deve procurar um posto de saúde para se vacinar”, alerta Renata Dias, assessora técnica de Imunização da Secretaria de Saúde do Município (SMS).

Vacina
A vacina é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses a partir do nono mês de vida da criança. Exceção feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunodeprimidos, adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina.

* Reprodução Márcio Melo

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