sexta-feira, 4 de abril de 2014

Crianças que viviam em casa cheia de lixo com dois cachorros, cinco gatos e duas galinhas, são resgatadas na Paraíba

Crianças que viviam em casa cheia de lixo com dois cachorros, cinco gatos e duas galinhas, são resgatadas na Paraíba

Quatro crianças que viviam em situação de risco foram resgatas pelo Conselho Tutelar da Região Norte na quinta-feira (3), em João Pessoa. De acordo com a conselheira tutelar Silvana Cavalcanti, as crianças viviam em meio ao lixo, em estado de negligência e risco social, em uma comunidade no bairro de Mandacaru. As crianças moravam com a mãe e a avó, que trabalha como coletora de material reciclável, junto ao lixo, dois cachorros, cinco gatos e duas galinhas.
A conselheira Silvana Cavalcanti explicou que uma equipe já tinha visitado o local antes de realizar o resgate das crianças para investigar a denúncia. “Fiquei chocada com a situação em que as crianças se encontravam. As condições muito sujas, a avó das crianças alcoolizada, não queria nos deixar entrar. O conselho tutelar já tinha vindo, tinha orientado, conversado com os responsáveis, mas [a situação] ficou pior”, comentou.

A mãe não se opôs à retirada das crianças do local para ficar sob os cuidados do Conselho Tutelar. “Eu não me importo delas irem. Eu não sou mãe que maltrata os filhos, nunca bati neles”, completou. A responsável pelas crianças afirmou que todas são registradas, mas que não sabe a idade de cada uma delas.


As crianças retiradas do lixo foram encaminhadas para o Conselho Tutelar Norte, onde receberam os primeiros atendimentos psicológicos. “Elas estão psicologicamente abaladas e não têm condição nenhuma de estar convivendo nesse ambiente”, avaliou a psicóloga do Conselho, Renata Andrade.

Após o atendimento no Conselho Tutelar, as crianças serão encaminhadas para Casa de Passagem, onde terão alimentação e acompanhamento com psicólogos e assistente social. Segundo a conselheira Silvana Cavalcanti, profissionais vão conversar com a família das crianças para decidir se as meninas devem retornar a morar com a avó.


Fonte: Folha do Sertão com G1/PB

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