quarta-feira, 16 de abril de 2014

Naufrágio na Coreia do Sul: Navio afunda e deixa mais de 200 desaparecidos e 2 mortos

Guarda Costeira da Coreia do Sul/News 1/Reuters

Ao menos duas pessoas morreram e 293 estão desaparecidas depois que um navio com 476 passageiros afundou nesta quarta-feira (16) na Coreia do Sul. Até agora 180 pessoas foram resgatadas em uma mega operação que envolve 34 barcos e 18 helicópteros.
A Guarda Costeira da Coreia do Sul tenta os desaparecidos. Entre os passageiros, faziam parte 325 estudantes do ensino médio em uma viagem de escola. Passou-se cerca de oito horas entre o pedido de socorro e a balsa com capacidade para 900 passageiros, que afundou lentamente, submergir em definitivo.

O navio com 476 pessoas a bordo estava navegando de Incheon para a ilha de Jeju, quando enviou um pedido de socorro depois que começou a inclinar-se para um lado, de acordo com o Ministério da Segurança e da Administração Pública. O governo disse que por volta das 2h da madrugada (horário de Brasília) cerca de 95% já se encontrava submerso.
Dois oficiais da guarda costeira disseram que uma mulher de 27 anos, chamada Park Ji-Yeong, foi retirada morta do navio; já a outra pessoa, não identificada, teria morrido após o resgate.


Pancada


Ainda não se sabe a causa do acidente, mas alguns passageiros relataram ter ouvido um grande impacto antes de a balsa virar e afundar. "Nós ouvimos uma grande pancada e o barco parou", contou um passageiro ao canal de TV local YTN. "A balsa começou a virar e tivemos que nos segurar para conseguir ficar sentados", acrescentou.
Outro passageiro disse que a balsa sacudia enquanto virava e que pessoas caíam umas por cima das outras.
A guarda costeira informou que as condições climáticas eram boas no local do naufrágio.
Alguns estudantes relataram ter visto seus colegas pulando na água para se salvar. Muitos deles acabaram resgatados por embarcações comerciais que passavam pelo local.
Uma estudante conversou com jornalistas sul-coreanos por telefone enquanto era resgatada. Ela contou que estava sentindo o barco virar e que tinha recebido a orientação para não se mexer porque poderia ser perigoso. "Não sei muito bem o que está acontecendo, mas fiquei sabendo que meus amigos não conseguiram escapar porque a passagem estava bloqueada pela água".
Dezenas de pais estão aglomerados em uma escola em Incheon, ávidos por notícias, informou a correspondente da BBC em Seul, Lucy Williamson.

Fonte: Bol

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