sábado, 29 de abril de 2017

Em casa ou nas ruas, greve geral envolveu 35 milhões de pessoas, dizem organizadores

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Apoio da imprensa comercial não faltou ao governo Temer. Primeiro para esconder a greve geral desta sexta-feria 28 de abril. Depois para desconstruir o que organizadores e analistas classificaram como o maior movimento do gênero desde a ditadura. Integrantes do governo se ocuparam de câmeras e microfones com a tentativa de desqualificar. Um deles, o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, chegou a dizer: “Se tivéssemos aquelas multidões que tivemos quando mobilizamos em busca do impeachment, teria repercussão”.

Os movimentos, entretanto, não se surpreendem nem se incomodam com o que consideram uma desfaçatez. O objetivo da greve geral em nenhum momento foi convocar multidões às ruas. “A população atendeu aos apelos das centrais e ficou em casa. Foi como a canção do Raul Seixas, O Dia em que a Terra Parou. Podemos dizer com tranquilidade que São Paulo parou. E o Brasil todo foi sacudido pela greve geral”, afirmou Raimundo Bonfim, coordenador da Frente Brasil Popular. O presidente da CTB endossou: “O Brasil cantou Raul”.

* Xerife

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