Brasileiros investem US$ 25 milhões em viagens com fins educacionais
SÃO PAULO - Os brasileiros gastaram US$ 25,1 milhões em viagens com fins educacionais, culturais ou esportivos, de acordo com levantamento do Banco Central.
De acordo com o BC, essas despesas oscilam bastante ao longo do tempo. Em janeiro do ano passado, foram gastos US$ 1,9 milhão para o mesmo fim.
Segundo o levantamento, os gastos no primeiro mês deste ano são mais da metade das despesas registradas em todo o ano passado, que ficaram em US$ 43,1 milhões.
Apesar da alta nos gastos de viagens com fins educacionais, culturais ou esportivos, as despesas com esses objetivos passam longe das de turismo e cartão de crédito. De acordo com o BC, em janeiro, os gastos de brasileiros no exterior com turismo chegaram a US$ 726 milhões e as despesas no cartão de crédito ficaram em US$ 1,206 bilhão.
No total, os brasileiros em viagem ao exterior gastaram US$ 1,996 bilhão em janeiro, o segundo maior resultado registrado pelo Banco Central. Nesse total, estão incluídas as viagens com fins educacionais, culturais e esportivos de funcionários do governo, a negócios, por motivos de saúde, turismo e gastos com cartão de crédito.
Exterior mais acessível
Segundo a presidente da Belta (Associação Brasileira de Operadores de Viagens Educacionais e Culturais), Maura Leão, o setor está em expansão, por conta da economia estável e do dólar em nível mais acessível. Mesmo com as mudanças na cotação da moeda, as oscilações não chegam a gerar instabilidade para o mercado de viagens educacionais e culturais.
Segundo a presidente da Belta (Associação Brasileira de Operadores de Viagens Educacionais e Culturais), Maura Leão, o setor está em expansão, por conta da economia estável e do dólar em nível mais acessível. Mesmo com as mudanças na cotação da moeda, as oscilações não chegam a gerar instabilidade para o mercado de viagens educacionais e culturais.
De acordo com Mara, 2011 foi favorável para que os brasileiros planejassem com antecedência os gastos no início de 2012. Para este ano, a expectativa é de continuidade da expansão do mercado, pois ela acredita que o crescimento da renda dos brasileiros estimula as viagens ao exterior para fazer intercâmbio, cursos e outras atividades educacionais e culturais. “Deixou de ser uma oportunidade só para poucos e ficou acessível para mais pessoas”, afirma.
Classes sociais
Segundo a Agência Brasil, uma pesquisa da Belta com 71 empresas do setor revelou que a classe C já correspondia à metade da movimentação de negócios para 10% das agências, em 2010 e 2011. Das empresas entrevistadas, 54 atenderam a esse público nesse período.
Segundo a Agência Brasil, uma pesquisa da Belta com 71 empresas do setor revelou que a classe C já correspondia à metade da movimentação de negócios para 10% das agências, em 2010 e 2011. Das empresas entrevistadas, 54 atenderam a esse público nesse período.
A Belta ressalta que, em 2010, 167.432 estudantes brasileiros fizeram algum tipo de curso no exterior. Em 2011, a estimativa é de cerca de 215 mil e, para este ano, a previsão é de 282 mil.
Cursos e destinos
O estudo também revelou que os cursos de idioma são os principais produtos vendidos, representando mais de 60% das vendas. Os programas de ensino médio no exterior (high school) aparecem em segundo lugar, com 22,5%. Em terceiro, estão os cursos de férias, com 11%.
O estudo também revelou que os cursos de idioma são os principais produtos vendidos, representando mais de 60% das vendas. Os programas de ensino médio no exterior (high school) aparecem em segundo lugar, com 22,5%. Em terceiro, estão os cursos de férias, com 11%.
De acordo com a Associação, entre os três países mais procurados, 90% das agências citaram o Canadá como primeira opção. No segundo lugar vêm os Estados Unidos, com quase 70% das respostas. O Reino Unido aparece como terceiro destino mais procurado em cerca de 60% das agências.
Fonte: Uol
Por Márcio Melo
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