quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cheia aumenta atendimento por picada de cobra no Amazonas


Atendimento aumentou 70% em relação ao primeiro semestre de 2011. Paciente deve identificar envenenamento e procurar unidade de saúde.

A quantidade de atendimentos por picada de cobra na Fundação de Medicina Tropical (FMT), em Manaus, chegou a 172 no primeiro semestre de 2012. O número aumentou em 70% em relação ao mesmo período do ano passado em que foram realizadas 100 consultas para o referida ocorrência.
A cheia que atingiu os rios do Amazonas este ano foi apontada como principal motivo para o aumento dos atendimentos. Segundo o infectologista da FMT, Antonio Magela, os animais também fogem da subida do nível das águas. “Da mesma forma que o homem, as cobras migram por causa da enchente e vão se abrigar onde o homem também está, mas o aumento também pode ser influenciado pela atividade agrícola”, disse.
Os acidentes que envolvem as picadas dos répteis estão relacionados, em geral, a serpentes. “90% dos casos são com serpentes, mas, em geral, quem é picado já sabe que precisa do soro antiveneno e onde procurar socorro”, afirmou.  Na FMT, instituição de saúde referência para o assunto de animais infecciosos no Estado, o último óbito registrado foi em 2009.
Diagnóstico

O infectologista Antonio Magela explica que a primeira medida a ser tomada por quem sofreu uma picada de cobra é verificar se apresenta sinais de envenenamento. “Dor, sangramento e inchaço progressivo que começa ao redor da picada e vai se espalhando. O paciente tem que procurar a unidade de saúde mais próxima e o mais rápido possível”, ressaltou.

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