O delegado Marcus Vinícius, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou que o número de presos mortos no “Massacre de Alcaçuz”, em 2017, ainda pode aumentar. A declaração foi dada em entrevista ao Bom Dia RN, da Intertv Cabugi.
Nesta semana, a Polícia Civil realizou um mutirão no Presídio Rogério Coutinho Madruga, o Pavilhão 5 de Alcaçuz, em ação que faz parte das investigações da crise no sistema. Mais de 200 presos foram ouvidos.
“Pode mudar. Pode ser modificado. Tem ainda um grupo de desaparecidos, informado pelo próprio sistema. E não se sabe exatamente: eles estão como foragidos, ou foram mortos e enterrados”, declarou.
Ainda segundo o delegado, “naquele dia 14 e o dia 15 de janeiro, quando nós tivemos acesso às instalações, foi feita a perícia de local de crime, foi feito o levantamento inicial de 26 corpos. Então ali eles não tiveram tempo de enterrar, esconder ninguém. A gente já foi atrás e não encontrou nada”, acrescentou.
Para o agente, um fator que causa estranheza é falta de procura pelos homens que estão desaparecidos por parte da família. “Estranhamente, as famílias dos desaparecidos não nos procuram. Acreditamos que o que acontece é que quem conseguiu fugir está vivendo como morto, com documentos falsos”, concluiu.
Nesta semana, a Polícia Civil realizou um mutirão no Presídio Rogério Coutinho Madruga, o Pavilhão 5 de Alcaçuz, em ação que faz parte das investigações da crise no sistema. Mais de 200 presos foram ouvidos.
“Pode mudar. Pode ser modificado. Tem ainda um grupo de desaparecidos, informado pelo próprio sistema. E não se sabe exatamente: eles estão como foragidos, ou foram mortos e enterrados”, declarou.
Ainda segundo o delegado, “naquele dia 14 e o dia 15 de janeiro, quando nós tivemos acesso às instalações, foi feita a perícia de local de crime, foi feito o levantamento inicial de 26 corpos. Então ali eles não tiveram tempo de enterrar, esconder ninguém. A gente já foi atrás e não encontrou nada”, acrescentou.
Para o agente, um fator que causa estranheza é falta de procura pelos homens que estão desaparecidos por parte da família. “Estranhamente, as famílias dos desaparecidos não nos procuram. Acreditamos que o que acontece é que quem conseguiu fugir está vivendo como morto, com documentos falsos”, concluiu.
* Jair Sampaio
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