quinta-feira, 2 de maio de 2013

Sede do Fla vê fase mal assombrada com morte, incêndio e invasão de gambá


Incêndio que destruiu ginásio de ginástica iniciou fase complicada na sede da Gávea

incêndio de grandes proporções que destruiu um ginásio de ginástica no dia 29 de novembro de 2012 marcou uma nova fase do Flamengo e de sua tradicional sede da Gávea, na zona sul do Rio de Janeiro. Além de ficar na memória como uma das maiores tragédias do local e deixar atletas sem local para treinar, o acidente iniciou um período “mal assombrado” na casa rubro-negra.
Em aproximadamente cinco meses, a sede da Gávea sofreu ainda com a morte de um sócio que jogava tênis, a invasão de gambás na caixa de energia, faltas de luz recorrentes, fechamento da piscina e um novo principio de incêndio.


O primeiro problema após o grande incêndio foi a falta de energia justamente durante a eleição para o Conselho Deliberativo, ainda no dia 13 de dezembro do último ano. O fato se repetiu algumas vezes em 2013, com novas quedas de luz.
Sem culpa direta nos casos, a diretoria do presidente Eduardo Bandeira de Mello esclareceu que os problemas ocorreram exclusivamente por conta de falhas no serviço de fornecimento do bairro. Em outra oportunidade, a troca de um grande transformador fora da sede deixou a Gávea sem luz. O serviço, complexo e demorado, deixou o clube às escuras mais de uma vez.
O fato curioso, porém, ocorreu no último dia 20 de fevereiro. Um gambá, bicho comum nas alamedas da Gávea, invadiu a caixa interna de energia do clube e deixou o clube na penumbra. Um funcionário chegou a ficar preso no elevador enquanto a luz não era restabelecida, e outros foram liberados do expediente.
Também em fevereiro, outro problema assolou a sede rubro-negra. Após detectar um vazamento de aproximadamente sete mil litros de água por dia, deixado pela antiga gestão, a nova diretoria do Flamengo teve que interditar a piscina para evitar as incríveis contas de R$ 500 mil por mês.
Sem previsão de reabertura, o parque aquático segue fechado, enquanto aguarda a captação de recursos para a sua reforma.

  • De olho na classificação na Copa do Brasil e, principalmente, em um retorno ao Maracanã no jogo de volta, o Flamengo conseguiu um resultado “sob medida” nesta quarta-feira. Com dois gols de falta de Renato Abreu, o time carioca venceu, de virada, o Campinense por 2 a 1, em Campina Grande (PB) não eliminou a necessidade de uma nova partida pela segunda fase da Copa do Brasil e manteve vivo o sonho de voltar à sua casa no confronto marcado para o dia 15 (leia o relato completo do jogo)
No início de abril, ocorreu o caso mais grave da recente fase mal assombrada da Gávea. Um associado de 86 anos faleceu enquanto jogava tênis em uma das quadras do clube. Ele sofreu um infarto, chegou a ser prontamente atendido pelo serviço médico do Flamengo, mas não resistiu.
Procurada para comentar os assuntos, a diretoria do Flamengo lamentou os ocorridos, mas ressaltou que não tem culpa direta em nenhum dos fatos. Além disso, a nova gestão rubro-negra lembrou o esforço para recuperar algumas partes “esquecidas” da sede nas últimas gestões, como piscina e áreas comuns.
Por fim, lembrando o início da fase “negra”, um principio de incêndio atingiu a sauna do clube na última semana. Um problema técnico no aparelho do local causou um curto-circuito e fumaças que causaram pânico e correria.
Um “filme” com a tragédia do dia 29 de novembro de 2012 passou na cabeça dos envolvidos, mas tudo não passou de um susto. Sem feridos, o incidente foi controlado rapidamente pelo Corpo de Bombeiros, chamado ao local imediatamente.
A expectativa agora é que os “filmes” recentes fiquem apenas na memória e não voltem a assustar o Flamengo, principalmente em um período de crescimento do quadro associativo do clube. 

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