Renato Gaúcho não é mais técnico do Fluminense. Em breve comunicado divulgado à imprensa na manhã desta quarta-feira, o clube tricolor anunciou a demissão, que será oficializada em entrevista coletiva do presidente Peter Siemsen, que levou a melhor em queda de braço com Celso Barros, chefe da Unimed.
A disputa interna entre os dois homens fortes do futebol do Fluminense tem sido recorrente nas discussões sobre o comando do time. No fim de 2013, quando o clube optou por Renato Gaúcho, Siemsen foi contra, mas a vontade de Barros prevaleceu, assim como acontecera com a contratação de Vanderlei Luxemburgo.
Desta vez, porém, a história foi diferente e, pela primeira vez nos últimos anos, a palavra de Siemsen foi mais forte que a da Unimed, que era contrária à demissão de Renato. Com isso, o nome de Ney Franco ganha força nos bastidores das Laranjeiras já que era ele o nome de desejo do presidente tricolor em 2013.
Na nota em que anunciou a demissão, o Fluminense agradeceu o empenho do treinador naquele que foi sua quinta passagem pelo clube. Nesse período, foram exatos 18 jogos sob o comando de Renato, com nove vitórias, cinco empates e quatro derrotas - um aproveitamento de 59,2%.
Renato, que tinha contrato até o fim de 2014, ficou ameaçado no cargo principalmente depois da derrota para o Vasco, no domingo, que eliminou o time nas semifinais do Campeonato Carioca. Seu vínculo não previa multa rescisória, mas clube e patrocinadora devem ter que seguir arcando com os salários do treinador.
O Fluminense volta a jogar apenas no dia 10 de abril diante do Horizonte, no Maracanã, pelo jogo de volta na primeira fase da Copa do Brasil. O time carioca está em uma situação difícil e precisa reverter uma desvantagem considerável depois de ter perdido por 3 a 1 no Ceará.
Fonte: MSN
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.