Ciclista morre após ser atropelado por ônibus no centro de São Paulo
Um ciclista morreu após ser atropelado por um ônibus no Pari, região central de São Paulo. Ele estava sem documentos e até o momento não foi identificado.
A batida ocorreu por volta das 19h30, na esquina entre as ruas Silva Teles e Rio Bonito, na noite de quarta-feira (1°).
Com o impacto, a bicicleta ficou totalmente destruída. O ciclista chegou a ser hospitalizado, mas não resistiu.
O caso será investigado pelo 8º Distrito Policial (Brás/Belém).
OUTROS CASOS EM SÃO PAULO
No dia 1° de abril, um ciclista morreu após ser atropelado por uma carreta quando trafegava pela rodovia Cônego Domênico Rangoni, na região do Guarujá (no litoral de São Paulo). Ele estava com uma outra ciclista, que teve ferimentos leves.
No dia 10 de março, o ciclista David Santos Sousa, 21, foi atropelado por um carro quando trafegava pela ciclofaixa da avenida Paulista, na região central de São Paulo. Com a batida, ele teve o braço decepado. O motorista fugiu sem prestar socorro e jogou o braço, que ficou preso em seu carro, em um córrego da zona sul.
O motorista Alex Siwek foi preso, mas a Justiça concedeu uma liminar (decisão provisória) libertando o universitário. O desembargador que julgou o pedido da defesa do jovem determinou ainda a suspensão da carteira de habilitação dele.
Há pouco mais de um ano, uma ciclista morreu na avenida Paulista após ser atingida por um ônibus. Segundo testemunhas, ela estaria discutindo com um outro motorista de ônibus, gesticulando bastante, quando se desequilibrou e caiu embaixo da roda traseira de um segundo ônibus que vinha atrás e fazia a linha Sacomã-Pompeia.
Ela chegou a ser arrastada por cerca de quatro metros. Juliana Dias, 33, bióloga e funcionária do hospital Sírio-Libanês. Na época, um grupo de ciclistas realizou um ato de protesto na via.
Em 2009, outro atropelamento envolvendo ônibus e ciclista na Paulista gerou repercussão e protestos por mais segurança no trânsito.
Na ocasião, Márcia Regina de Andrade Prado, 40, morreu após ser atingida na pista sentido Consolação, perto da alameda Campinas. A vítima era ativista no uso de bicicletas como forma de melhorar o trânsito e a qualidade do ar da cidade.
Para marcar o acidente, foi instalada uma "ghost bike" (uma bicicleta branca) no mesmo local em que ela morreu.
RIO DE JANEIRO
O Estado do Rio registrou em apenas um mês três casos em que ciclistas foram atropelados. Na quarta-feira (1°), por volta das 6h45, o ciclista Alberto da Silveira Júnior, 40, foi atropelado por um carro na capital fluminense. Júnior foi atingido na avenida Radial Oeste, altura da Praça da Bandeira, zona norte do Rio. Testemunhas disseram à polícia que o motorista não prestou socorro.
Júnior foi levado pelos bombeiros para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele sofreu uma fratura no tornozelo e algumas escoriações, mas passa bem.
No dia 30 de abril, o triatleta e dentista Pedro Nikolay, 31, foi atropelado e morto na avenida Vieira Souto, em Ipanema, zona sul do Rio.
O dentista participava de um treinamento que reunia cerca de 20 atletas, por volta das 5h50, quando foi atingido por um ônibus. Na tarde do 1° de maio, manifestantesrealizaram um protesto contra a violência no trânsito no centro do Rio. Os manifestantes exigiam uma área específica de treinamento na cidade.
No dia 1º de abril, a ciclista e produtora do programa "Amor e Sexo" da TV Globo, Gisela Matta, morreu após ser atropelada por um ônibus, na esquina das ruas General San Martin e Bartolomeu Mitre, no Leblon, também na zona sul.
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