quinta-feira, 2 de maio de 2013

Polícia prende mais três suspeitos de atacar a Maratona de Boston


Foto em perfil de Dias Kadyrbayev (ao centro) em rede social mostra ele com Azamat Tazhayakov (à esq.) e Dzhokhar Tsarnaev, suspeito de atentado, na Times Square

Mais três pessoas foram presas nesta quarta-feira suspeitas de envolvimento no atentado a bomba realizado na Maratona de Boston, no mês passado. A informação foi divulgada pelo Departamento de Polícia de Boston, por meio de sua conta no site Twitter.
Informações preliminares difundidas pela mídia americana dão conta de que os novos suspeitos ajudaram os irmãos de origem tchetchena Dzhokhar Tsarnaev, 19, e Tamerlan Tsarnaev, 26, em seu plano de montar duas bombas e detoná-las, perto da linha de chegada da prova, no último 15 de abril.

O ataque deixou três mortos e 264 feridos.
Dois dos três novos suspeitos são do Cazaquistão e eram colegas de classe de Dzhokhar. Eles teriam ajudado o tchetcheno escondendo uma mochila usada no ataque. Fontes da polícia informaram à Associated Press que os dois cazaques já haviam sido detidos sob suspeita de violar os termos de seus vistos americanos.
Conforme a rede de TV americana CNN, os dois novos suspeitos aparecem ao lado de Dzhokhar em uma foto de uma visita dele à Times Square, em Nova York. Conforme o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, o tchetcheno já confessou à polícia que ele e o irmão pretendiam seguir de Boston a Nova York para festejar o sucesso do atentado com um novo ataque.
Os dois cazaques foram identificados como Azamat Tazhayakov e Dias Kadyrbayev, ambos de 19 anos.
O terceiro suspeito é um cidadão americano identificado como Robel Phillipos, e ainda não há informações sobre a relação dele com o caso.
O "Wall Street Journal" afirmou nesta segunda-feira que os investigadores encontraram DNA de mulher em pelo menos uma das bombas usadas nos ataques.
Três dias depois das explosões, a polícia se envolveu numa perseguição na região metropolitana de Boston com os Tsarnaev, jogando granadas e trocando tiros com eles à medida que o cerco se fechava. O mais velho, Tamerlan, foi morto. Horas mais tarde, Dzhokhar foi capturado, ferido, e permanece internado em um hospital prisional, sob custódia policial.

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