Com índice 11,3% de chuvas abaixo da média, o mês de março entra em sua última semana e leva os meteorologistas a depositarem a confiança de um inverno dentro da média para o Rio Grande do Norte no mês de abril.
Com todas as condições atmosféricas adequadas para gerar boas chuvas, os meteorologistas afirmam que ainda é cedo para determinar se o período vai trazer uma boa recarga para os reservatórios da região, mas alertam para algumas áreas mais críticas, especialmente no Alto Oeste potiguar.
Para a agricultura, a situação é mais confortável do que para o abastecimento humano, de acordo com o chefe do departamento de meteorologia da Empresa de Pesquisas Agropecuárias do RN (Emparn), Gilmar Bristot.
“As chuvas vêm mantendo a umidade do solo boa, e uma sustentabilidade para a agricultura. Na verdade, a situação para esse setor está positiva. É no abastecimento que estão as maiores preocupações, porque não só precisa chover em volumes consideráveis, como em áreas específicas que peguem esses reservatórios”, explica Gilmar.
Atualmente, 92 municípios do Rio Grande do Norte encontram-se em situação de rodízio de abastecimento de água, de acordo com a Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern). Outros cinco municípios estão em situação de colapso: João Dias, Paraná, Pilões e São Miguel, no Alto Oeste, e o município de Cruzeta, localizado no Seridó.
O Alto Oeste, de acordo com Bristot, foi a região onde menos choveu no mês de março, e onde a situação é mais crítica. “A gente fica preocupado porque março é um mês que chove muito. Março e abril são os meses que mais contribuem para o armazenamento de água no Estado”, afirma o meteorologista. O reservatório de Pau dos Ferros, que abastece a região, está praticamente seco, com 1,92% de sua capacidade preenchida.
“A chuva está acontecendo, mas se você tem várias chuvas finas, você atinge a média, mas não consegue encher açude. Ela não tem o escoamento necessário para isso.”, relata. A situação é similar ao estado da Paraíba. Mesmo com as poucas chuvas de março, os meteorologistas não pretendem alterar a previsão para o resto do inverno, pois acreditam que terá volumes de chuva dentro ou até mesmo acima da média para o próximo mês. “Não há nenhuma condição que esteja atrapalhando a vinda das chuvas, pelo contrário. As condições estão favoráveis, não há motivos para não chover. A temperatura quente do oceano é um desses indicadores, favorece a chuva, por isso não vamos mudar a previsão”, explica.
As previsões para os meses de abril, maio e junho serão apresentadas pelos meteorologistas nesta quarta-feira (27), na Reunião de Análise e Previsão Climática para o Nordeste, que acontece em Recife.
Com todas as condições atmosféricas adequadas para gerar boas chuvas, os meteorologistas afirmam que ainda é cedo para determinar se o período vai trazer uma boa recarga para os reservatórios da região, mas alertam para algumas áreas mais críticas, especialmente no Alto Oeste potiguar.
Para a agricultura, a situação é mais confortável do que para o abastecimento humano, de acordo com o chefe do departamento de meteorologia da Empresa de Pesquisas Agropecuárias do RN (Emparn), Gilmar Bristot.
“As chuvas vêm mantendo a umidade do solo boa, e uma sustentabilidade para a agricultura. Na verdade, a situação para esse setor está positiva. É no abastecimento que estão as maiores preocupações, porque não só precisa chover em volumes consideráveis, como em áreas específicas que peguem esses reservatórios”, explica Gilmar.
Atualmente, 92 municípios do Rio Grande do Norte encontram-se em situação de rodízio de abastecimento de água, de acordo com a Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern). Outros cinco municípios estão em situação de colapso: João Dias, Paraná, Pilões e São Miguel, no Alto Oeste, e o município de Cruzeta, localizado no Seridó.
O Alto Oeste, de acordo com Bristot, foi a região onde menos choveu no mês de março, e onde a situação é mais crítica. “A gente fica preocupado porque março é um mês que chove muito. Março e abril são os meses que mais contribuem para o armazenamento de água no Estado”, afirma o meteorologista. O reservatório de Pau dos Ferros, que abastece a região, está praticamente seco, com 1,92% de sua capacidade preenchida.
“A chuva está acontecendo, mas se você tem várias chuvas finas, você atinge a média, mas não consegue encher açude. Ela não tem o escoamento necessário para isso.”, relata. A situação é similar ao estado da Paraíba. Mesmo com as poucas chuvas de março, os meteorologistas não pretendem alterar a previsão para o resto do inverno, pois acreditam que terá volumes de chuva dentro ou até mesmo acima da média para o próximo mês. “Não há nenhuma condição que esteja atrapalhando a vinda das chuvas, pelo contrário. As condições estão favoráveis, não há motivos para não chover. A temperatura quente do oceano é um desses indicadores, favorece a chuva, por isso não vamos mudar a previsão”, explica.
As previsões para os meses de abril, maio e junho serão apresentadas pelos meteorologistas nesta quarta-feira (27), na Reunião de Análise e Previsão Climática para o Nordeste, que acontece em Recife.
Volume
Quadro atual das principais barragens do RN
Quadro atual das principais barragens do RN
Barragem Armando Ribeiro
Capacidade: 2,4m³ bilhões
Volume Atual: 503.957.333m³
Porcentagem: 21% do Volume
De onde vem a água: Rio Piancó, que começa na Paraíba e do rio Piranhas-Açu, que nasce da junção dos rios Peixe e Piancó e rios Seridó, Espinharas e Baião.
Onde precisa chover: em cidades como Cajazeiras (PB), Coremas (PB), Souza (PB), Pombal (PB), São Bento (PB), Paulista (PB), Patos (PB), São José de Espinharas (PB) e Serra Negra (RN)
Capacidade: 2,4m³ bilhões
Volume Atual: 503.957.333m³
Porcentagem: 21% do Volume
De onde vem a água: Rio Piancó, que começa na Paraíba e do rio Piranhas-Açu, que nasce da junção dos rios Peixe e Piancó e rios Seridó, Espinharas e Baião.
Onde precisa chover: em cidades como Cajazeiras (PB), Coremas (PB), Souza (PB), Pombal (PB), São Bento (PB), Paulista (PB), Patos (PB), São José de Espinharas (PB) e Serra Negra (RN)
Barragem de Pau dos Ferros
Capacidade: 54.846.000m³
Volume Atual: 1.048.187m³
Porcentagem: 1,91% do Volume
De onde vem a água: do rio Apodi/Mossoró e de seus afluentes, localizados na região do Alto Oeste potiguar.
Onde precisa chover: nos municípios da microrregião da Serra de São Miguel
Capacidade: 54.846.000m³
Volume Atual: 1.048.187m³
Porcentagem: 1,91% do Volume
De onde vem a água: do rio Apodi/Mossoró e de seus afluentes, localizados na região do Alto Oeste potiguar.
Onde precisa chover: nos municípios da microrregião da Serra de São Miguel
Açude Gargalheiras
Capacidade: 44.421.480m³
Volume Atual: Seco
Porcentagem: 0%
De onde vem a água: do rio Picuí, que nasce na Paraíba e outros riachos no RN.
Onde precisa chover: nos municípios de Acari e Currais Novos, no Rio Grande do Norte, e nos municípios de Frei Martinho, Picuí e Nova Palmeira, na Paraíba.
Capacidade: 44.421.480m³
Volume Atual: Seco
Porcentagem: 0%
De onde vem a água: do rio Picuí, que nasce na Paraíba e outros riachos no RN.
Onde precisa chover: nos municípios de Acari e Currais Novos, no Rio Grande do Norte, e nos municípios de Frei Martinho, Picuí e Nova Palmeira, na Paraíba.
Itans
Capacidade: 81.750.000m³
Volume Atual: 1.325.000m³
Porcentagem: 1,62% do volume
De onde vem a água: rio Barra Nova e seus afluentes, riachos em sua maioria localizados na região do Seridó potiguar.
Onde precisa chover: nos municípios de Caicó e Ouro Branco, no Rio Grande do Norte, e nas cidades de Santa Luzia e Várzea, na Paraíba.
Capacidade: 81.750.000m³
Volume Atual: 1.325.000m³
Porcentagem: 1,62% do volume
De onde vem a água: rio Barra Nova e seus afluentes, riachos em sua maioria localizados na região do Seridó potiguar.
Onde precisa chover: nos municípios de Caicó e Ouro Branco, no Rio Grande do Norte, e nas cidades de Santa Luzia e Várzea, na Paraíba.
* Robson Pires via TRIBUNA DO NORTE
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