Após o atentado, Wendel enviou áudios em grupos de WhatsApp relatando o ocorrido e pedindo socorro. Em prantos, ele diz, sem citar nomes: “Mataram minha filha, mas me deixaram vivo”.
A assessoria de imprensa da Polícia Militar informa que está “com todo o efetivo empenhado para prender os responsáveis” pelo crime.
Acusações
Conforme as investigações da Polícia Federal (PF), um grupo de 15 criminosos seria responsável pelo assassinato de 16 pessoas, de 2011 a 2015, por várias motivações. “Eles começaram matando bandidos, e, depois, acabaram transcendendo o papel de justiceiros. Eles passam a receber dinheiro e atuam como matadores de aluguel mesmo”, disse Rubens França, delegado da Polícia Federal. Dos envolvidos, 12 são policiais militares da reserva ou ativa. Um deles é Wendel Fagner Cortez de Almeida, que já havia sido preso pela operação Hecatombe, da PF, em 2013, por fazer parte de um outro grupo de extermínio. Mas, em maio de 2015, ele foi solto porque a Justiça entendeu que o prazo da prisão preventiva estava extrapolado. Isso porque o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) teria demorado para organizar as provas contra o acusado no processo. O PM havia sido apontado como um dos líderes da organização criminosa à época.
Focoelho
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