Um homem de 35 anos caiu do 5º andar do prédio do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), na madrugada de domingo (29). Segundo a Polícia Civil, ele tentava fugir da carceragem da unidade de saúde, onde estava detido. O paciente amarrou lençóis para improvisar uma corda, que arrebentou e caiu quando ele tentava descer. Imagens feitas com um celular mostram o homem deitado no chão recebendo atendimento após a queda.
De acordo com a polícia, o homem está no hospital desde o último dia 15, quando foi baleado na perna durante uma perseguição policial. A Polícia Civil não informou o motivo da perseguição. Após ter sido detido, ele estava em tratamento no Hugo sob escolta policial.
Segundo investigadores da Agência Prisional, o preso quebrou o gesso do banheiro do último andar e tentou fugir por um vão no telhado. Com a queda, ele quebrou o quadril e teve fratura exposta nos dois pés. Após passar por uma cirurgia, está agora sob observação.
Questionada sobre como o preso teria conseguido burlar a segurança, a direção do hospital afirmou que a vigilância da enfermaria é de responsabilidade da Agência Prisional, mas admite a necessidade em reforçar a segurança do local. “É necessário que se reforce a segurança e se tome todas as medidas e todas as precauções para que isso não aconteça”, afirma o diretor do Hugo, Ciro de Castro.
A Secretaria de Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus-GO) afirma que os presos são vigiados 24 horas por dia.Uma sindicância foi aberta para apurar as circunstâncias da tentativa de fuga.
Fuga
Esta não é o primeiro caso de fuga registrado no hospital neste ano. Em agosto, um jovem suspeito de roubo, de 18 anos, conseguiu fugir do local em uma cadeira de rodas, segundo a polícia. Ele aguardava na emergência da unidade para que uma bala, alojada em suas costas, fosse retirada. Imagens feitas por câmeras de segurança mostram o momento em que um jovem foge da unidade.
Após ser recapturado, ele afirmou que fugiu por considerar que não estava recebendo um bom atendimento. “Não estava tendo o tratamento que eu esperava ter. O povo deixava eu jogado lá. Até para eu fazer minhas necessidades, estava difícil. Aí eu grilei”, disse.
* Reprodução Márcio Melo
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