De acordo com os pesquisadores, o anticoncepcional age inibindo ou bloqueando temporariamente uma proteína denominada adenilato ciclase, que, em falta, impossibilita que os espermatozoides nadem até o óvulo.
Os cientistas realizaram testes em camundongos e observaram que uma única dose do medicamento imobilizou os espermas antes, durante e depois do acasalamento. O efeito durou cerca de três horas e, após 24h, não havia mais vestigio do remédio no organismo dos animais. Nenhuma das ratinhas que participou do experimento ficou grávida.
Uma das vantagens do anticoncepcional masculino, de acordo com os cientistas, é que ele não envolve hormônios, ao contrário da pílula para mulheres, minimizando os efeitos colaterais.
Os autores já realizaram, em laboratório, alguns testes com esperma humano e os efeitos foram semelhantes aos observados nos camundongos. No entanto, ainda vai demorar para que o medicamento esteja disponível: antes de testar o medicamento em pessoas, os cientistas irão repetir o experimento em coelhos.
* Jair Sampaio
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