Subiu para ao menos 30 o número de mortos após homens armados invadirem um shopping center em Nairóbi neste sábado (21) e abrirem fogo, causando a correria de uma verdadeira multidão em fuga, com pessoas se escondendo nas lojas, nos cinemas e nas ruas.
"As vítimas são muitas, e isso é só o que temos do lado de fora", disse Abbas Guled, secretário-geral da Sociedade da Cruz Vermelha do Quênia à Reuters. "Dentro há mais feridos e os disparos continuam", afirmou. "Posso dizer que o novo balanço é de 20 mortos e 50 feridos", disse Guled à agência France Presse.
Alguns tiros puderam ser ouvidos duas horas após o início do tiroteio, depois que a polícia invadiu o prédio em busca dos agressores, loja por loja. Os homens mantinham ao menos sete pessoas como reféns, disse a polícia. "Há sete reféns, está confirmado", declarou um agente policial a um jornalista da France Presse no local dos incidentes.
Helicópteros da polícia circulavam na capital queniana e policiais armados gritavam para que as pessoas saíssem do local, com dezenas de consumidores fugindo do prédio. Saía fumaça por uma das entradas e testemunhas disseram ter ouvido explosões de granadas, diz a agência Reuters.
Outros disseram ter visto cerca de cinco assaltantes armados invadindo o shopping Westgate e que o incidente parecia ser um ataque ao invés de um assalto a mão armada.
Helicópteros da polícia circulavam na capital queniana e policiais armados gritavam para que as pessoas saíssem do local, com dezenas de consumidores fugindo do prédio. Saía fumaça por uma das entradas e testemunhas disseram ter ouvido explosões de granadas, diz a agência Reuters.
Outros disseram ter visto cerca de cinco assaltantes armados invadindo o shopping Westgate e que o incidente parecia ser um ataque ao invés de um assalto a mão armada.
Possível ataque terrorista
O Ministério do Interior do país declarou nesta manhã que pode se tratar de um ataque terrorista. "Há a possibilidade de ser um ataque de terrorista, então estamos tratando o caso com muita seriedade", declarou Mutea Iringo, o principal secretário do ministério à agência Reuters.
"Eles não parecem ser ladrões. Isso não é um assalto", afirmou Yukeh Mannasseh, que estava no andar de cima do shopping quando o tiroteio começou. "Parece ser um ataque. Os guardas que os viram disseram que eles atiravam indiscriminadamente."
Pânico
"Vi uma criança pequena retirada em um carrinho, devia ter cinco ou seis anos. Parecia morta, não se movia, não fazia nenhum barulho", acrescentou.
O grupo militante somali al Shabaab já havia ameaçado atacar o shopping Westgate, que é popular entre a comunidade de expatriados da cidade.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo incidente.
Pelo menos duas dezenas de feridos foram levados em macas e carrinhos de compras. Muitas das vítimas tinham vários ferimentos leves, aparentemente causados por detritos. Outras saíram andando, algumas com roupas ensanguentadas enroladas em feridas.
Questionado se o ataque havia sido um assalto, um policial paramilitar disse: "Não, (foi) terrorista". Não houve, no entanto, nenhuma declaração oficial da polícia sobre a motivação do grupo.
A polícia isolou as ruas em torno do shopping, que fica no bairro central Westlands.
Não houve reação imediata do grupo al Shabaab, da Somália, que é ligado à al Qaeda.
* Reprodução Márcio Melo
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