terça-feira, 20 de junho de 2017

Humorista é preso em Fortaleza por agredir esposa


O humorista José Iramar Augusto Aristóteles, conhecido como Hiran Delmar, o Coxinha, está preso desde a última quinta-feira, 15, suspeito de agredir a própria esposa. O POVO apurou que o caso de violência doméstica foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A Polícia Civil confirmou a informação.

Segundo o órgão, a prisão em flagrante foi pelos crimes de lesão corporal, injúria e ameaça. O crime teria sido praticado no bairro São João do Tauape, na Área Integrada de Segurança 10 (AIS 10), após o humorista ter agredido sua esposa. De acordo com a Polícia Civil, no depoimento da vítima, os dois discutiram por telefone quando ela estava no hospital, onde levou a filha para uma consulta.

“De acordo com a vítima, quando chegou em casa, o marido puxou os cabelos dela e deu dois tapas no rosto. A mulher se trancou no banheiro e ligou para a Polícia. Quando os policiais militares chegaram ao local, levaram Iramar e a esposa até a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).”, informou a Polícia Civil por meio de nota.

A companheira do humorista foi submetida a exame de corpo de delito, onde foi confirmada a agressão sofrida. O suspeito segue preso.

O POVO Online tentou falar com a equipe do humorista, por meio do contato para shows disponibilizado no Instagram e no Facebook do artista, mas ligações não foram completadas. O POVO Online também procurou um produtor do humorista, porém as ligações não foram atendidas.

Associação Cearense do Humor

Presidente da Associação Cearense de Humor, o comediante Lailtinho Brega disse que a instituição tem acompanhado o caso e prestado assistência tanto para Iramar, quanto para a esposa dele, que é sua produtora. “Ele está arrependido. Somos amigos dos dois. A gente torce para que contornem. Eles trabalham, viajam e produzem juntos”, comentou Lailtinho.

Lailtinho espera que o caso sirva de lição e reflexão. “Que o homem respeite a mulher, (que possa) construir e respeitar as diferenças. Ninguém está imune a isso, pode ser o operário, o médico, o juiz. A violência não escolhe, cai entre a gente”, afirmou.


* Nosso Paraná via O POVO

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