Ossada encontrada em área de mata na zona rural
de Lagoa Salgada, no Agreste potiguar — Foto: Cedida
Quatro ossadas humanas, aparentemente de uma pessoa adulta e três crianças, foram encontradas e recolhidas na manhã desta quinta-feira (2), na zona rural de Lagoa Salgada, município do Agreste potiguar.
A Polícia Civil suspeita que corpos podem ser de mãe e filhos que estavam desaparecidos desde julho de 2022.
Segundo a Polícia Militar, a corporação foi acionada no fim da tarde de quinta-feira (1) por dois homens que cortavam lenha em uma fazenda e acharam duas ossadas dentro da mata fechada.
"Eles estavam trabalhando, tirando madeira para lenha e também limpando terreno para plantação, quando encontraram duas ossadas e chamaram a polícia. Como já estava escurecendo, o Itep só foi hoje (quinta, 2) de manhã. Então foram encontradas mais duas ossadas", afirmou o cabo PM Clisttenes da Costa, que foi ao local.
De acordo com ele, as ossadas estavam afastadas cerca de 10 a 15 metros, uma da outra. Três aparentemente eram de crianças e outra de uma pessoa adulta. Restos de roupas também foram encontrados no local.
Ossadas foram encontradas em área de mata em
fazenda na zona rural de Lagoa Salgada — Foto: Cedida
Moradores da região logo associaram o achado a uma família que está desaparecida desde julho do ano passado.
O delegado da cidade de Monte Alegre, Nivaldo Floripes, que foi ao local com sua equipe, acredita que as ossadas encontradas são de mãe e filhos desaparecidos.
"Na verdade, a investigação sobre esse fato já estava feita. A gente só não tinha a materialidade dos corpos das vítimas. A princípio são eles mesmo, até porque a última vez em que foram avistados foi próximo a esse local. É o corpo de uma pessoa adulta e três crianças", disse.
Ele ainda afirmou que o inquérito havia sido enviado para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Natal e que vai se reunir com os colegas, na capital, para discutir o andamento da investigação. O delegado não detalhou informações sobre o suspeito do crime.
Apesar da suspeita, as ossadas ainda deverão passar por exames para identificação oficial no Itep.
* G1 RN
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