sábado, 7 de setembro de 2013

'Eu matei um homem', diz motorista bêbado em confissão online nos EUA

Matthew Cordle em imagem de seu vídeo-confissão (Foto: AP)

Está causando polêmica na internet um vídeo que mostra um motorista bêbado do estado americano de Ohio confessando sua responsabilidade por um acidente com morte provocado pelo excesso de álcool e aconselhando os outros motoristas para que o trágico erro não se repita.

O vídeo, de qualidade profissional, foi divulgado pelo portal BecauseISaidIWould.com (clique para assistir, em inglês).
Nele, o motorista de 22 anos faz sua confissão: "Meu nome é Matthew Cordle e, em 22 de junho de 2013, atingi e matei Vincent Canzani. Este vídeo serve como minha confissão."
A confissão dura três minutos e meio e começa com uma música dramática. Cordle, sentado num quarto escuro, com o rosto escondido por efeito de pixels, relata como "desmaiou" ao volante depois de uma noite de "consumo abusivo" de álcool e bateu, assim, em outro veículo numa pista inter-estadual.
"Quando me acusarem, vou me declarar culpado e assumirei a responsabilidade por tudo o que fiz a Vincent e a sua família", diz Cordle quando o efeito que esconde seu rosto desaparece e a câmera revela uma visão clara de sua face e seu braço, marcado por cicatrizes.
Cordle disse que "advogados muito poderosos" o informaram que ele poderia obter uma redução da pena ou não cumprir pena nenhuma caso concordasse em mentir. "Mas eu não vou desonrar a memória de Vincent e mentir sobre o que aconteceu."
O vídeo termina com Cordle olhando para a câmera e dizendo aos espectadores: "Estou pedindo que, por favor, não bebam e dirijam. Não posso trazer Canzani de volta (...) mas vocês ainda podem se salvar. Suas vítimas também."
Alex Sheen, fundador do BecauseISaidIWould.com, site financiado por doações onde as pessoas podem vir a público mostrar promessas, disse que Cordle o abordou mês passado através do Facebook.
"Não conheço Matt além disso", afirmou Sheen à rede de televisão CNN.
Se for condenado, Cordle pode receber uma sentença de prisão aberta de até oito anos.
* Reprodução Márcio Melo

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