quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Instituto Butantan reinaugura acervo três anos após incêndio

Edson Lopes Jr.

O Instituto Butantan, em São Paulo, inaugurou nesta terça-feira (24) o novo prédio do acervo de espécies de répteis, anfíbios, aracnídeos e insetos. O antigo local que abrigava as coleções zoológicas foi parcialmente destruído por um incêndio, em 2010.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde,  o prédio é o mais moderno e seguro da América Latina.  Ele tem dois andares e conta uma área total de 1.600 metros quadrados.
A parte que abriga as coleções foi dividida em sete salas: cinco têm 50 metros quadrados e outras duas, 20 metros quadrados. Das alas maiores, quatro vão guardar a coleção de herpetologia e a outra, a coleção de artrópodes. Já as salas menores vão abrigar a coleção de insetos e a de banco de tecidos.
O governo afirma que, agora, há melhor distribuição e organização dos espaços, separando escritórios, laboratórios e alas administrativas da área onde as coleções zoológicas são guardadas.
Um dos grandes diferenciais do prédio, que recebeu investimentos de R$ 5,5 milhões para obras e compra de equipamentos, é o sistema de segurança para prevenção de incêndios.
O prédio tem um sistema de eliminação de incêndios através do gás FM 200, que absorve o calor e reduz o fogo a uma temperatura ao ponto que ela não consegue se sustentar. O gás suspende o fogo em até 10 segundos, além de ser ambientalmente aceito e não prejudicial às pessoas nem ao acervo zoolóico, não deixando resíduos ou resinas nos materiais.
Há, ainda, um sistema de escoamento de álcool e demais líquidos, levando-os para uma caixa subterrânea, externa ao prédio, rapidamente. 
Outra novidade é a instalação de um laboratório que permitirá que os cientistas façam análises genéticas das coleções - o que reunirá no mesmo lugar todas as etapas de um rastreamento perfeito de um animal de coleção.
Com aparelhos de biologia molecular e sequenciamento genético, os profissionais poderão fazer a extração do DNA dos animais antes de guardá-los nos bancos de tecidos e, posteriormente, armazená-los nas coleções. 
* Reprodução Márcio Melo

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