segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Governo aumenta para R$ 865,50 a projeção do salário mínimo para 2016

O governo elevou para R$ 865,50 a previsão do valor do salário mínimo a vigorar em 2016, acima dos R$ 855 que eram projetados anteriormente para o ano que vem
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O novo valor consta na proposta de Orçamento para 2016, entregue pelo governo nesta segunda-feira (31). O salário-mínimo previsto para 2016 representa uma alta de 9,84% sobre os R$ 788 atuais.
No planejamento do governo, o salário-mínimo chegará a R$ 1.020,80 em 2019. Em 2017 e em 2018, os valores serão de R$ 910,40 e R$ 957,80, respectivamente.
A proposta de Orçamento seguirá para a Comissão Mista de Orçamento para iniciar a tramitação. A expectativa é de que a lei seja aprovada até o dia 22 de dezembro, antes de o Congresso entrar em recesso.
Se não for votada até o fim deste ano, o governo começará 2016 podendo gastar o equivalente a um doze avos dos gastos de 2015 por mês para custear suas despesas, até que o Congresso aprove o novo Orçamento.

Governo projeta PIB de -1,8% em 2015; economistas preveem -2,26%

Na proposta de Lei Orçamentária Anual, o governo calcula queda no PIB (Produto Interno Bruto) de 1,8%. Para 2016, a previsão é de que o PIB cresça 0,2%.
Economistas ouvidos pelo Banco Central no último Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, são mais pessimistas. O mercado projeta redução no PIB de 2,26%, em 2015, e de 0,40%, no próximo ano.

Proposta prevê saldo negativo de R$ 30,5 bi na economia do governo

Entre os principais parâmetros da proposta, o superavit primário ajustado (economia para pagar os juros da dívida) foi mantido em R$ 5,8 bilhões, equivalente a 0,1% do PIB em 2015.
Para 2016, no entanto, a proposta de orçamento anual entregue ao Congresso prevê deficit primário de R$ 30,5 bilhões, o equivalente a 0,5% do PIB para o próximo ano. É a primeira vez que Executivo encaminha projeto com previsão negativa da economia.

Projeção de inflação para 2016 é de 5,40%

Sobre inflação, a proposta de orçamento estima o IPCA em 9,25% em 2015, e em 5,40% no próximo ano. 
Já para os empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram reservados R$ 42,4 bilhões, incluindo os gastos de R$ 15,6 bilhões com o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

(Com Agência Brasil)

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