BRASÍLIA - O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, determinou nesta quinta-feira a posse imediata de João Capiberibe (PSB) como senador, cargo para o qual obteve votos suficientes para sair vitorioso nas eleições do ano passado. O plenário julgou um agravo contra a decisão do ministro Luiz Fux, que em agosto havia liberado a posse de Capiberibe .
Capiberibe havia sido barrado com base na Lei da Ficha Limpa, mas foi liberado para assumir o cargo porque, em março deste ano, o Supremo estabeleceu que a Lei da Ficha Limpa não pode ser aplicada às eleições de 2010. Condenado por compra de votos, em 2004, ele foi barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
"Ufa! Finalmente! Pela terceira vez, o STF mantém meu registro de candidato e manda me diplomar senador, conforme decisão do povo do Amapá", comentou Capiberibe no Twiter
Em fevereiro deste ano, Capiberibe e sua mulher, a ex-deputada Janete Capiberibe, apresentaram requerimentos ao Ministério Público do Amapá solicitando cópia dos depoimentos de três ex-funcionários do senador Gilvam Borges (PMDB-AP), aliado do senador José Sarney no estado. Eles acusam o antigo chefe de ter pago R$ 2 mil e dado casas a testemunhas para que elas dissessem ter sido cooptadas a votar nos Capiberibe na eleição de 2002, em troca de R$ 26.
Em julho do ano passado, o cinegrafista Roberval Coimbra de Araújo confirmou, em depoimento ao Ministério Público do Amapá, que teria sido o responsável pela localização das duas testemunhas que acusaram Capiberibe e sua mulher de compra de votos.
Fonte: O Globo
Por Márcio Melo
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