Estupro: Marcelinho Paraíba fica mais longe da
cadeia
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O Ministério Público não ofereceu denúncia contra Marcelinho Paraíba por estupro. O jogador é suspeito de tentar beijar à força uma jovem durante uma festa em seu sítio, em Campina Grande (PB), no dia 30 de novembro de 2011.
O promotor Marcos Leite informou, nesta quarta-feira (19), que o processo não tinha provas suficientes para comprovar o beijo lascivo, que atualmente é entendido como estupro. Ele pediu que o caso seja julgado pelo Juizado Especial Criminal. O juiz do caso deve confirmar na quinta-feira (20) se aceita o pedido da promotoria.
— O processo não tinha provas suficientes para ser avaliado pela Justiça comum. É muito complicado classificar como estupro se não existem comprovações da tentativa.
O Ministério Público devolveu duas vezes o inquérito à polícia para novas diligências. Na primeira vez em que o inquérito foi devolvido, o promotor informou que havia dúvidas em relação a depoimentos e que por isso testemunhas deveriam ser ouvidas novamente. Na segunda, a jovem que acusa o atleta disse ter adquirido uma cicatriz permanente na boca por conta de um beijo forçado. O promotor pediu registro dessas marcas para anexar ao processo.
Prisão
Logo após a denúncia, o jogador chegou a ficar detido em um presídio da capital paraibana, mas foi solto. Três amigos de Marcelinho, que também foram detidos por desacato à autoridade durante a festa, pagaram fiança de R$ 1.000 e foram liberados.
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