Brasil começa a produzir medicamento para leucemia e câncer de intestino
Cerca de oito mil pacientes do SUS serão beneficiados
Foi recebido hoje (19) pelo ministro da saúde,
Alexandre Padilha, o primeiro lote nacional do medicamento Mesilato de
Imatinibe, indicado para tratamento de leucemia
mieloide crônica (LMC) e estroma gastrointestinal (tumor maligno do
intestino). A produção nacional do medicamento, que antes era importado,
será suficiente para suprir a necessidade de todos os pacientes do
Sistema Único de Saúde (SUS), que é de, aproximadamente, oito mil
pessoas hospitalizadas.
Fruto de uma Parceria de
Desenvolvimento Produtivo (PDP), que engloba os laboratórios públicos
Instituto de Tecnologia em Fármacos/Farmanguinhos da Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz) e o Instituto Vital Brazil da Secretaria de Saúde do
Estado do Rio de Janeiro, além de cinco empresas privadas, o medicamento
levará a uma economia de R$ 337 milhões, em cinco anos. Com a produção
nacional do Mesilato de Imatinibe, o custo de um comprimido será de R$
17,5 (100 mg) e R$ 70 (400 mg). Atualmente, o preço é de R$ 20,6 (100
mg) e R$ 82,4 (400 mg).
Hoje, os pacientes
assistidos pelo SUS contam com cerca de 280 procedimentos para o
tratamento de diferentes cânceres, incluindo cirurgias, medicamentos e
terapias. Vale lembrar que neste ano ainda, o Ministério da Saúde
aprovou o protocolo clínico para incorporação do Trastuzumabe, medicamento para combate ao câncer de mama, a partir do mês de janeiro.
Tipos de câncer
A leucemia é uma doença
maligna que ataca os glóbulos brancos e tem origem desconhecida. Os
principais sintomas são diminuição da produção de glóbulos vermelhos,
causando anemia, dos glóbulos brancos, favorecendo infecções, e
plaquetas, gerando hemorragias. Já o câncer de intestino
apresenta diferentes sintomas, dependendo de onde está localizado. De
modo geral, leva a alterações da regularidade de defecção, constipação e
fraqueza.
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