O centrão enxerga como mero “aperitivo” os mais de cem cargos de segundo e terceiro escalões prometidos por Michel Temer.
Um dos líderes do grupo disse ao blog de Josias de Souza na madrugada desta terça-feira que o presidente passará aperto no Congresso se não punir a infidelidade do PSDB com a perda dos ministérios ocupados por tucanos —especialmente as pastas da articulação política e das Cidades, ocupadas respectivamente por Antonio Imbassahy e Bruno Araújo.
Temer argumenta em privado que precisará dos tucanos para derrubar a segunda denúncia que o procurador-geral da República Rodrigo Janot fará contra ele nos próximos dias. Alega também que, sem o tucanato, terá maiores dificuldades para tocar uma agenda legislativa que inclui desde a revisão da meta fiscal do governo até a reforma da Previdência. Alheio a esse tipo pregação, o centrão faz careta. “O presidente precisa mostrar que a fidelidade vale a pena”, disse o líder que conversou com o blog. “Do contrário, arrisca-se a promover um festival de traições.”
* BG
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