O crime ocorreu em Itapevi, Grande São Paulo e foi descoberto após uma médica do Pronto Socorro Amador Bueno chamar a polícia indicando que a criança havia dado entrada na unidade de saúde com indícios de maus-tratos.
Inicialmente, segundo a Polícia Civil, os pais, de 24 e 25 anos, afirmaram que o bebê havia sufocado com leite e, por isso, o levaram para ser atendido. Mas, o exame toxicológico não apontou presença do líquido na garganta, esôfago ou estômago da criança. O que fez a versão de sufocamento por leite não ser possível. O resultado, porém, apontou para “sufocamento mecânico, possivelmente criminoso”.
De acordo com o g1, a polícia informou que a mãe do bebê confessou que a gravidez era indesejada e que estava “cansada daquela vida”. Ela contou que na madrugada de sexta para sábado, sem suportar mais o choro da criança, lhe deu a chupeta, enrolou sua cabeça em um cobertor e a virou de bruços até o choro parar.
"No primeiro contato, foi perceptível que a mãe não demonstrava a emoção que era esperada em razão da morte do filho. Isso chamou a atenção. Todavia, esperamos a conclusão do laudo, que poucas horas depois, demonstrou, de modo técnico, que os pais estavam mentindo. A morte do bebê teve origem criminosa”, revelou o delegado Adair Marques Correa Jr., ao g1.
Após serem confrontados pelo delegado, o casal confessou o crime. A ocorrência foi registrada como homicídio duplamente qualificado, por ser cometido com asfixia e por tornar impossível a defesa da vítima. Após o exame, a polícia solicitou a prisão temporária dos suspeitos por 30 dias, que foi aceita pela Justiça.
* O Tempo
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