Cigarro, remédios e feijão
puxam
alta da prévia da inflação em maio
alta da prévia da inflação em maio
Frutas,
tomate e passagem aérea, por outro lado, ficam mais baratos e aliviam alta
maior
A prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo), acelerou de 0,43% em abril para 0,51%, informou o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (22). Os
vilões do aumento geral dos preços foram os cigarros, os medicamentos e o
feijão.
Com o resultado, a prévia da inflação acumula 2,39% no ano, patamar abaixo de igual período do ano anterior, quando chegou aos 3,86%.
O cigarro ficou, em média, 14,26% mais caro para o brasileiro por causa dos reajustes a partir do início de abril, embora tenha apresentado queda a partir do dia 7 de maio, iniciando por São Paulo.
Com a alta do maço, os produtos e serviços do grupo despesas pessoais aumentaram, em média, 1,32% — a maior entre todas as categorias pesquisadas pelo IBGE.
No caso dos remédios, a elevação média dos preços foi de 1,85%, o que reflete, de acordo com o IBGE, parte do reajuste vigente desde 31 de março. Por causa dos medicamentos, as mercadorias e serviços do grupo saúde e cuidados pessoais aumentaram, em média, 0,93%.
Na categoria alimentação, cujos produtos e serviços tiveram reajuste médio de 0,62% (o dobro de maio), o feijão carioca subiu 15,3% em abril e acumulou alta de 66,53% no ano. Os motivos, segundo o IBGE, foram a menor oferta do produto, cuja safra foi prejudicada por causa do clima, e a redução da área plantada. Também está mais caro para o consumidor comprar óleo de soja (3,72%), farinha de mandioca (3,35%), cerveja (2,72%), leite em pó (2,27%), queijo (2,02%), arroz (1,66%), pão francês (1,20%) e biscoito (0,97%). Por outro lado, está mais em conta levar para casa tomate (-2,48%) e frutas (-2,22%).
Outros itens que apresentaram alta em maio foram serviços bancários (1,66%), seguro de veículos (1,66%), telefonia celular (1,58%), mão-de-obra para pequenos reparos (1,51%), táxi (1,29%), taxa de água e esgoto (1,16%), gás de botijão (1,01%) e artigos de limpeza (0,99%).
Fonte: R7
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