sexta-feira, 29 de junho de 2012

Governo anuncia R$ 8,4 bilhões em compras de equipamentos para estimular crescimento


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje (27) que o governo fará, no âmbito do PAC Equipamentos – Programa de Compras Governamentais, a aquisição de veículos e equipamentos no valor de R$ 8,4 bilhões para estimular o crescimento econômico. Serão comprados pelo governo oito mil caminhões, três mil patrulhas agrícolas, duas mil ambulâncias, 8.570 ônibus, 3.591 retroescavadeiras, além de motoniveladoras, furgões, vagões de trem, blindados e móveis para escolas.


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“A crise europeia continua piorando e está deprimindo o crescimento da economia mundial. Em vista desse cenário, o governo brasileiro está tomando medidas de estímulo à economia para podermos ampliar os nossos investimentos, para estimular a demanda, para aumentar a confiança – porque neste momento a confiança no mundo cai bastante – e para, enfim, acelerar o nosso crescimento. Em função deste cenário, temos quer continuar com políticas de estímulo”, disse.
Mantega também anunciou a redução da Taxa de Juros de Longo Prazo, a TJLP, que regula os empréstimos do BNDES, de 6% para 5,5% ao ano, e a preferência pela compra de equipamentos da indústria nacional ainda que produtos similares sejam mais baratos no exterior. Segundo Mantega, as medidas tomadas pelo governo farão com que a economia cresça de forma “vigorosa” no segundo semestre de 2012.
A presidenta Dilma Rousseff defendeu o modelo de compras governamentais para estimular a economia e afirmou que outros países utilizam prática semelhante. Segundo ela, as compras vão ajudar a indústria brasileira, além de possibilitar a oferta de serviços públicos de melhor qualidade.
“Hoje, nós tomamos mais uma iniciativa para usar o poder de compra na manutenção e aceleração do crescimento econômico. Aqui eu gostaria de ressaltar um fato. O uso de poder de compra é algo consagrado como um dos mecanismos aceitos para garantir a sustentação do crescimento econômico. Mal ou bem, foi feito em países como Estados Unidos, China”, disse.

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