segunda-feira, 18 de junho de 2012


Movimento contra Belo Monte nega participação em invasão de obra



O Movimento Xingu Vivo negou neste domingo (17) ter participado da invasão do escritório central do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte (no oeste do Pará), realizado no sábado (16).
Na invasão, liderada por índios, foram quebrados materiais de escritório como computadores, mesas e cadeiras, afirmou o CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte).
A assessoria do Xingu Vivo disse que "nenhum integrante do movimento participou do ato" e que todas as ações do movimento são "pacíficas".
O Xingu Vivo é o principal opositor da construção da hidrelétrica. O movimento organizou, da última quarta-feira (13) até este domingo (17), a conferência Xingu +23, na região das obras de Belo Monte, em Vitória do Xingu (a 945 km de Belém).
Houve debates sobre os impactos da hidrelétrica para a região, com presença de índios de diversos locais.
De acordo com o Xingu Vivo, os índios que invadiram o escritório relataram terem ficado "revoltados" com as futuras consequências da hidrelétrica.
O movimento afirmou não ter "nenhum tipo de poder para impedi-los".
Ainda ontem, o consórcio registrou boletim de ocorrência sobre a invasão afirmou que "tomará as medidas cabíveis na Justiça". 

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