terça-feira, 31 de maio de 2016

Em busca de celular perdido, Prefeito Fabrício Torquato teria invadido residência de cadeirante e será intimado para dar explicações à Polícia Civil.


Quando nós pensamos que já vimos de tudo na política de Pau dos Ferros, eis que surge o prefeito Luiz Fabrício do Rêgo Torquato (PSD) para demonstrar, de uma forma até inimaginável, que estamos equivocados. 
Na manhã desta segunda-feira (30), um cidadão com o nome de Cleanto Guido da Silva foi até a 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil registrar uma queixa-crime contra a pessoa física de Fabrício Torquato por, suposta, invasão de domicílio e calúnia.

Segundo as informações contidas no Boletim de Ocorrência de Nº 793/2016, o comunicante (Cleanto Guido) disse que havia se deslocado até a casa de sua namorada quando recebeu a ligação de seu irmão, que é cadeirante, informando que dentro de sua residência encontrava-se um rapaz (Fabrício Torquato) em busca de um celular que havia sido perdido numa festa alegando que o GPS do aparelho indicava que o objeto estaria naquele local. Ainda segundo o relato, quando o irmão do rapaz cadeirante chegou em casa se deparou com o armário e o guarda-roupas completamente revirados e o acusado bradando: "você vai ter que dá de conta do meu celular".

Pois bem. O relato segue destacando que, apesar de ouvir dos dois cidadãos que não existia nenhum celular no interior da residência, o prefeito Fabrício Torquato só retirou-se após ser avisado que a polícia seria acionada. No entanto, ele ainda teria se dirigido à casa do vizinho em busca do aparelho.

Por fim, o comunicante responsável pelas informações contidas no Boletim de Ocorrência disse ter tomado conhecimento que o acusado teria encontrado o bendito celular no mesmo local em que chegou dizendo ter perdido durante uma festa, ou seja, num bairro localizado do outro lado da cidade.

Agora, passados os chiliques, sustos e constrangimentos vem a ressaca (moral e judicial): o senhor Luiz Fabrício do Rêgo Torquato terá que comparecer até a Delegacia para prestar esclarecimentos e, consequentemente, se defender das acusações elencadas, cujos delitos apontados, possivelmente, foram presenciados por testemunhas.

Em meio a toda essa confusão, cabe uma perguntinha básica: Afinal, o que havia de tão importante neste celular para que o gestor municipal tenha se abalado tanto emocionalmente, inclusive ao ponto de perder a compostura?

Em tempos de "nudes" e vazamentos de conversas sobre delações... Digo que tudo é possível! 

Que gafe... Jesus, tem misericórdia!


*Política pauferrense

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